A perda por making-do caracteriza-se pelo início ou prosseguimento de uma atividade sem que os insumos necessários estejam disponíveis, resultando em interrupções do fluxo e retrabalho. Diante disso, surgem as atividades facilitadoras, que contribuem para a prevenção de interrupções do trabalho pelo uso de boas práticas enxutas. Apesar de muitas dessas práticas integrarem o conhecimento tácito dos gerentes de obras, elas não são disseminadas. Sugere-se, então, o uso de ferramentas digitais para armazenamento e difusão desse conhecimento. O objetivo da pesquisa foi realizar um levantamento de requisitos que contribuam para embasar a construção de um software para auxiliar na tomada de decisões gerenciais no uso de boas práticas enxutas e atividades facilitadoras. Assim, efetuou-se um mapeamento sistemático da literatura que resultou em 34 dissertações e teses nacionais defendidas entre 1993 e 2018. Dessa forma, foi possível mapear quais os principais requisitos de entrada para o embasamento de um software, bem como mapear a rede de pesquisadores e instituições que contribuíram com o tema.
A adoção da Modelagem da Informação da Construção (BIM) no Brasil traz junto aos benefícios da metodologia não apenas novos desafios à indústria da Arquitetura, Engenharia, Construção e Operação (AECO), mas também expõe áreas pouco exploradas sob a ótica jurídica de uma relação comercial. O estabelecimento de diretrizes contratuais para projetos que contemplem este conceito ainda é tema de discussões profundas sobre como devem ser abordados os acordos e obrigações entre as partes no que diz respeito aos processos, marcos, medições e entregáveis. Desta forma, o presente trabalho buscou expor o processo de desenvolvimento de diretrizes contratuais sob a luz de um estudo de caso envolvendo um órgão público federal. Como método utilizou-se a pesquisa-participante. Ademais, após a realização da revisão da literatura, os pesquisadores se envolveram no processo iterativo de desenvolvimento das diretrizes apoiados pela interação com o órgão federal em questão, resultando na otimização das diretrizes existentes sob a forma de um BIM Mandate. Espera-se que estes resultados sirvam de base para pesquisas futuras, auxiliando outras instituições no desenvolvimento de suas diretrizes de contratação de projetos em BIM.
Apesar de datar dos anos 1990, a construção enxuta ainda não se consolidou como realidade no setor da construção civil. Um dos métodos de difusão desses conceitos tem sido o uso de jogos didáticos entre profissionais e estudantes. Este trabalho tem como objetivo identificar quais as informações necessárias para elaborar um jogo didático digital de boas práticas enxutas. Para isso, foi realizado um mapeamento sistemático da literatura (MSL), no qual constatou-se que a maioria dos jogos aplicados no Brasil são os tradicionais, sem uso de softwares. Ainda a partir do MSL inferiu-se informações que contribuirão na elaboração de jogos digitais.
A fase mais duradoura de uma edificação é seu período pós-ocupação, uma vez que demanda cuidados intrínsecos a mesma. Nesse sentido, um aspecto a ser considerado é o manual de uso, operação e manutenção, um material orientativo que visa auxiliar os usuários em atividades rotineiras e em possíveis alterações do ambiente construído. Assim, tendo em vista a importância desse documento, o presente estudo objetivou investigar o conteúdo dos manuais de condomínios residenciais e seu grau de conformidade com as normas técnicas pertinentes - NBR 14037:2011 (ABNT, 2014) e NBR 15575 (ABNT, 2013). Para tal, procedeu-se à análise dos manuais de empreendimentos protocolados pós-vigência da norma de desempenho. Essa análise foi realizada com o auxílio de um checklist elaborado com os pontos observáveis a partir da sintetização das diretrizes desses dois escopos normativos. Os resultados evidenciaram que a estruturação dos documentos segue a recomendação da NBR 14037:2011 (ABNT, 2014), todavia o conteúdo destes precisa ser mais detalhado, inclusive no que se refere às recomendações da NBR 15575 (ABNT, 2013).
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