Este estudo buscou analisar os fatores que levaram a empresa Guerra S.A. ao declínio e posterior encerramento das atividades. A informação fidedigna proporcionada pela contabilidade permite decisões assertivas ao longo da vida das organizações, tornando-as competitivas e propiciando desenvolvimento no decorrer das gerações familiares donas do negócio. Assim, desenvolveu-se esta pesquisa sob a perspectiva dos ciclos evolutivos e da riqueza socioemocional, abordando-se, em especial, o declínio organizacional—uma fase do modelo do ciclo de vida proposto por Miller e Friesen (1984). A investigação foi realizada por meio de análise de conteúdo de reportagens extraídas de jornais e outras mídias virtuais. Optou-se por uma abordagem qualitativa, ao utilizar dados obtidos de fonte escrita. As comprovações obtidas sugerem que o declínio, última fase do ciclo de vida organizacional e, consequentemente, a falência e o encerramento das atividades da Guerra S.A. deveram-se muito pelo fato de os tomadores de decisão não atuarem de forma eficaz e enérgica na resolução dos problemas enfrentados pela empresa e por disputas de interesse entre a controladora e o membro familiar que respondia por cotas minoritárias das ações. Em síntese, esta pesquisa contribui para que empresas familiares e seus representantes compreendam a relevância que aspectos emocionais podem trazer à empresa familiar por meio da abordagem da riqueza socioemocional.
Este estudo foi desenvolvimento com a finalidade de analisar a influência do uso do sistema de controle gerencial no desempenho das Melhores e Maiores empresas brasileiras. Apoiando-se a literatura de controle gerencial, mais precisamente no modelo de Alavancas de Controle (sistemas de crenças, de restrições, diagnóstico e interativo) proposto por Simons (1994, 1995) e no constructo de desempenho organizacional (financeiro e não financeiro), desenvolveu-se um levantamento a partir de dados de 98 empresas. Os dados foram coletados por meio de questionário eletrônico e tratados com a técnica de modelagem de equações estruturais. Os achados comprovam que o sistema de controle interativo está positivamente associado ao sistema diagnóstico, o que sugere que o uso balanceado das alavancas de controle é relevante para promoção do controle gerencial nas organizações. Dessa forma, as empresas podem combinar o sistema de controle mais tradicional – diagnóstico – com o sistema interativo, como forma de promover a renovação estratégica. As hipóteses que propõem o sistema de controle diagnóstico e o sistema de restrições como variável interdependente não foram suportadas. Por fim, quanto ao sistema de crenças, encontrou-se evidência de sua associação positiva com os sistemas interativo e de restrições, bem como com o desempenho. Os achados desta investigação contribuem ao expandir o estudo das quatro alavancas de controle propostas por Simons (1994, 1995) em consonância ao desempenho, como havia sido feito parcialmente por Su, Baird e Schoch (2015) com o sistema interativo e o sistema diagnóstico.
A teoria positiva da contabilidade busca trazer cientificidade à área. Como forma de promover a construção de conhecimento, a comunidade acadêmica apoia-se em literaturas que exibem diferentes vieses e, no Brasil, recorre frequentemente ao uso de instrumentos quantitativos para o desenvolvimento de investigações. Nesse sentido, esta pesquisa buscou identificar o viés da teoria positiva na literatura permanente brasileira. Abarcando uma discussão sobre similaridades e contrapontos da teoria positiva da contabilidade de Dumarchey e Watts e Zimmerman, empregou-se a técnica de análise de conteúdo para exploração de seis livros nacionais. Os achados indicam a existência de traços da abordagem norte-americana provenientes de Watts e Zimmerman (1986) e do francês Dumarchey (1943), havendo predominância do enfoque norte-americano. Os traços identificados subdividem-se em duas esferas: uma visão mais mercadológica, validando a qualidade da informação voltada aos mercados de capitais, por meio de testes de hipóteses, e um resgate histórico, que prima pelo entendimento da transformação da contabilidade como ciência, perpassando pelas diversas escolas do pensamento contábil, sem ignorar a corrente norte-americana.
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