Objetivo: conhecer os desafios enfrentados por mães no tratamento de filhos com microcefalia. Métodos: trata-se de estudo descritivo-exploratório de natureza qualitativa, realizado com mães de filhos microcefálico em uma cidade de médio porte no sudoeste da Bahia. A população do estudo foi constituída de 07 mães de crianças com microcefalia de sexo e idade diferentes, cujos dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, gravada com auxílio de gravador e analisada através da análise do discurso do sujeito coletivo. Resultados: os dados coletados permitiram a construção de discursos coletivos que representam o entendimento das mães sobre os desafios enfrentados no tratamento de filhos com microcefalia. A partir das ideias temáticas dos discursos analisados que responderam ao objetivo proposto, surgiram três categorias para a reflexão: “o entendimento das limitações físicas dos filhos”, “dificuldade enfrentada para o atendimento com equipe multiprofissional” e a “garantia de atendimento especializado pelo SUS”. Conclusão: Diante dos resultados encontrados, fica evidente que é necessário o surgimento de estratégias para que os desafios sejam enfrentados, como fortalecimento do SUS, uma rede apoio eficaz e assistência aos pacientes acometidos, para que os usuários não peregrinem dentro do sistema, também realizar uma capacitação de profissionais de saúde para lidar com a situação.
O objetivo é relatar o desenvolvimento de uma ação de promoção à saúde realizada entre escolares, voltada para o combate aos focos do mosquito Aedes Aegypti. Caracteriza-se por um estudo descritivo, exploratório, participativo, com base no relato de experiência, referente a uma atividade de educação em saúde envolvendo matérial lúdico, desenvolvido em uma escola municipal, tendo dezoito escolares como sujeitos constituintes. A atividade evoluiu de forma positiva, visto que o brinquedo lúdico proporcionou interação entre as crianças assistidas e o tema desenvolvido e discutido. É prioritário nesse momento, a intensificação das ações cruciais de conscientização, envolvimento e combate ao vetor para garantir o controle da doença em um futuro próximo. Desse modo, a adesão a essas propostas em ações preventivas certamente resultarão num cenário favorável para a redução significativa do número de incidência de casos e internações por dengue.
Objetivo: avaliar o nível de estresse dos enfermeiros que atuam na emergência de um hospital de grande porte no interior do estado da Bahia. Método: estudo epidemiológico transversal de caráter descritivo, aplicado em 27 enfermeiros que atuam na Unidade de Urgência/emergência de um hospital público localizado no nordeste brasileiro. Para coleta dos dados utilizou-se a Escala Bianchi de Stress (EBS) foi calculada a média dos itens que compõem cada domínio da (EBS). Os dados foram tabulados e analisados utilizando o programa SPSS versão 21. A variável de desfecho foi o nível de estresse, categorizado em: abaixo da média (até 3,7) e acima da média (acima de 3,7). As variáveis independentes foram as características sociodemográficas e ocupacionais. Resultados: dos 27 enfermeiros 29,6% representando baixo nível de estresse, 70,4% com médio nível de estresse, dos enfermeiros que estão acima da média de estresse 91,7% são mulheres, 58,3% têm idade entre 30 a 39 anos, 80% católicos, 75,0% de cor parda, 83,3% casados e 91,7% têm filhos, 83,3% possuem especialização, 41,7% têm de 11 a 20 anos de formado, 66% atuam de 1 a 6 anos na unidade 58,3% trabalham em revezamento, que 63,6 são estatutário, 66,7% possuem outro vínculo, 83,3% são insatisfeitos com a renda. Conclusão: ao identificar a média de estresse dos enfermeiros atuantes no serviço de urgência/emergência dessa unidade hospitalar, o estudo buscou contribuir com informações que possam subsidiar a adoção de medidas que adequem as características e o perfil dos profissionais com a demanda e rotina da unidade.
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