RESUMO: O abuso no consumo de drogas tem sido considerado um grave problema de saúde pública, já que os usuários mudam seu comportamento e se descuidam da saúde geral e bucal. Desta forma, o sistema estomatognático dos usuários de drogas apresenta diversas lesões causadas por essas substâncias químicas. Este estudo tem por objetivo demonstrar as manifestações orais consequentes do uso abusivo de drogas ilícitas por meio de uma revisão literatura narrativa, afim de mostrar a importância do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar de tratamento desses indivíduos. Ao término desta revisão foi possível evidenciar alterações bucais como: redução do fluxo salivar, cárie e doença periodontal. PALAVRAS-CHAVE: Dependentes químicos. Saúde bucal. Alterações bucais em dependentes químicos. ABSTRACT: Drug abuse has been considered a serious public health problem, as users change their behavior and neglect general and oral health. In this way, the stomatognathic system of drug users presents diverse lesions caused by these chemical substances. This study aims to demonstrate the consequent oral manifestations of abusive use of illicit drugs through a narrative literature review, in order to show the importance of the dental surgeon in the multidisciplinary team of treatment of these individuals. At the end of this review it was possible to show that oral alterations such as: reduction of salivary flow, caries and periodontal disease are some of the main oral aspects present in illicit drug users.
ResumoIntrodução: o câncer é considerado uma doença genética, na qual os genes que sofreram mutações por motivos físicos ou químicos, modificam a função biológica natural. Os métodos mais eficazes para a destruição de células tumorais ainda são a quimioterapia e a radioterapia, porém, seus efeitos colaterais, na maioria das vezes, interferem na qualidade de vida dos pacientes. Dentre as diversas complicações envolvidas no tratamento antineoplásico, destaca-se a mucosite oral (MO). Objetivo: a presente revisão de literatura objetiva descrever a etiopatogênese da MO e destaca as principais complicações provenientes deste tipo de lesão. Metodologia: artigos científicos que abrangeram pesquisas clínicas, relatos de caso clínico e revisões de literatura foram pesquisados nas bases de dados BIREME e PubMed, entre os anos de 2000 a 2015, através dos descritores específicos. Resultados: por se tratar de um processo inflamatório que acomete a mucosa oral e estar associada a quadros de desconforto e dor, é importante tentar proporcionar ao paciente afetado por esta condição clínica alívio da sintomatologia dolorosa. Há na literatura o registro do emprego de algumas medidas profiláticas e terapêuticas para a mucosite associada à oncoterapia, tais como uso de agentes físicos e químicos. O laser, por exemplo, é uma forma de radiação não ionizante e com alta concentração, não invasiva e bem tolerada pelo organismo. Conclusão: é de grande importância a realização de estudos sobre o tema para que se tenha dados e parâmetros de análise suficientes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes em tratamento contra o câncer. Palavras-chave: Mucosite. Laser. Quimioterapia. Radioterapia. Neoplasia. INTRODUÇÃOA mucosite oral (MO) é uma resposta inflamatória aguda da mucosa que se desenvolve pela utilização de drogas antineoplásicas ou radiação ionizante em região de cabeça e pescoço, que são usados no tratamento do câncer. 1, 2,3Grande parcela dos pacientes portadores de câncer é submetida à radioterapia, cirurgia e/ou quimioterapia. A radioterapia é, geralmente, o tratamento de escolha para os casos que envolvem cabeça e pescoço, onde o campo de irradiação afeta a mucosa oral e as glândulas salivares 4,5 . Por isso, entre os pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia, 90-97% deles apresentam algum grau de MO. 2,5 A MO pode ameaçar a eficácia do plano de tratamento, e desta forma, provocar a interrupção da radioterapia e a diminuição das doses dos agentes antineoplásicos
RESUMOO presente estudo objetivou analisar o perfil epidemiológico e o nível de conhecimento acerca da mucosite oral e laserterapia de uma população que realizou tratamento quimioterápico em um serviço público de saúde (CICAN-BA) nos anos de 2014 e 2015. Foram analisados 50 prontuários e aplicados questionários semiestruturados a fim de verificar a percepção dos pacientes. Adicionalmente, o exame da cavidade bucal permitiu identificar lesões resultantes dos efeitos adversos da quimioterapia sobre a mucosa oral. Observou-se que a maioria dos pacientes era do sexo feminino (72%) e o tipo de câncer mais prevalente foi o de mama (62.06%). Cerca de 50% dos pacientes possuíam apenas o Ensino Fundamental e 42% tinha renda familiar correspondente a um salário mínimo. Nessa amostra, constataram-se maiores percentuais de tumores graduados como T2 e T4 (72.21%). O exame bucal evidenciou maior frequência de periodontopatias e lesões cariosas (51.72%). Ao avaliar o conhecimento, 78% não souberam conceituar a mucosite e 72% desconheciam o uso do laser como terapia adjuvante. Logo, os dados indicam que a maioria dos usuários do CICAN-BA é de baixa renda e baixo nível de escolaridade, fato este que pode justificar a falta de compreensão acerca do câncer e de suas abordagens terapêuticas.
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