A pandemia da Covid-19 desvelou, de forma inconteste, problemas estruturais do nosso país, dentre tantos, aqueles ligados às condições precárias de ensino e de aprendizagem. Confrontados diuturnamente por um discurso desvalorizante, os/as docentes têm assumido, no contexto atual, importância vital no empreendimento de ações que garantam educação a milhões de estudantes. Afetados/as em sua vida pessoal e profissional, de forma disruptiva, abrangente e intensa, estes/as profissionais são lançados em um enredo que os/as convoca a operar mudanças profundas no modo de ser, pensar e fazer seu cotidiano docente, a partir do ensino remoto. Objetivamos, portanto, responder neste artigo, dentre outras, a seguinte questão: Como professores/as têm dado forma e produzido sentidos ao seu ofício no contexto do ensino remoto? Tomamos como aporte teórico Delory-Momberguer (2012, 2016); Souza e Meireles (2018); Passeggi (2010), dentre outros, e assumimos como um de nossos pressupostos que o ato de narrar é parte constitutiva do humano e possibilita aos sujeitos atribuir sentido e interpretar suas experiências. Convidamos professores/as da Educação Básica a produzirem narrativas escritas ou orais, sobre o contexto do seu trabalho nas condições atuais, os quais fizeram emergir desafios, estratégias, (re)invenções, aprendizagens e possibilidades para um vir a ser.
Discute a temática juventude e seus agrupamentos, apontando um modo de estar-junto, potencializador de socialidade. Tendo como eixo teórico a sociologia compreensiva de Michel Maffesoli em contraponto com ideias de Zygmunt Bauman, apresenta questões como identidade, sociedade da imagem, estilo e tribalização, como eixos importantes para a compreensão das transformações nas vivências sociais, especialmente entre os jovens, na atualidade.
Este estudo pretende discutir o processo de midiatização da infância a partir de um estudo exploratório com crianças de quatro e cinco anos em instituições públicas brasileiras. O trabalho objetiva identificar elementos desse processo que estão presentes entre crianças pré-escolares. Pretende também verificar, a partir das interações em seus ambientes formais de educação, de que modo os seus cotidianos se conjugam com os meios de comunicação e como incorporam conteúdos midiáticos nas formas de ser/estar criança. A partir de atividades diversas com a participação ativa dos grupos, foi possível identificar a presença de elementos de midiatização em seus modos de brincar, nos brinquedos que possuem e nos que desejam adquirir, na relação que estabelecem com as mídias eletrônicas e digitais, especialmente o YouTube, com destaque para os YouTubers.
Esse texto visa discutir acerca da condição juvenil na contemporaneidade a partir de redes de sociabilidades geradas pelas práticas culturais juvenis. Concebemos a juventude enquanto fenômeno social, produto das relações de força numa determinada sociedade, que não se conforma com delimitações biológicas. As experiências apresentadas são recortes de pesquisas realizadas com jovens das periferias de duas cidades do interior parabaino. As práticas vivenciadas pelos sujeitos de tais estudos apontam a experiência estética como vivência do sensível, criadora de sentidos para a vida, além de educativa, geradora de aprendizagens e saberes.
ResumoO presente trabalho busca discutir as relações existentes entre a mídia e a infância, constituintes do processo de socialização das crianças na sociedade atual. Tal temática tem chamado a atenção dos pais e educadores, tendo em vista a visível atração e prazer das crianças na utilização dos dispositivos midiáticos que dispõem. Nesse sentido, analisar a infância na contemporaneidade considerando as novas formas de sociabilidade que se estabelecem a partir do uso que fazem das mídias é o objetivo desse texto. Para tanto, apresentamos a ideia de que vivemos em uma sociedade midiatizada, para em seguida discorrer sobre a relação desta com a infância contemporânea. Desse modo, propomos que as questões que se apresentam possam constituir eixos importantes para a compreensão das transformações das vivências sociais infantis na atualidade.Palavras-chave: Educação. Infância. Mídia. CHILDHOOD AND MEDIA: CHALLENGES FOR EDUCATION IN THE CONTEMPORANEITY AbstractThe present work aims to discuss the relations existing between media and childhood, constituents of the socialization process of children in today's society. This theme has drawn the attention of parents and educators, in view of the noticeable attraction and pleasure of children in using the media devices they possess. In this sense, to analyze childhood in contemporaneity considering the new forms of sociability that are established from way they use the medias is the goal of this text. For this purpose, we present the idea that we live in a mediatized society, and then discuss its relationship with contemporary childhood. Thus, we propose that the issues that arise may constitute important axes for understanding the transformation of children's social experiences today.Keywords: Childhood. Education. Media. INTRODUÇÃOEste ensaio, fruto de discussões realizadas no Grupo de Estudos e Pesquisa sobre a criança (GRUPEC), e no trabalho realizado no curso de Pedagogia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), busca discutir as relações existentes entre a mídia e a infância, constituintes do processo de socialização das crianças na sociedade atual. De que forma tal relação, através dos conteúdos e imagens veiculadas, interfere ou promove mudanças no comportamento e desenvolvimento da criança? De que modo o consumo infantil (brinquedos, jogos, roupas, etc), é incentivado pelas diferentes mídias destinadas a esse público? Estaria essa relação
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