Resumo Este ensaio se propõe a refletir sobre os princípios da filosofia do Bem-Viver, colocando-a em diálogo com ideias e proposições que visam a construção de alternativas para a superação da atual crise civilizatória, marcada pela degradação ambiental e social, naturalizadas, em que tudo se tolera em nome do tão sonhado e prometido desenvolvimento. O Bem-Viver se orienta a partir de valores que preconizam a cooperação, a solidariedade, a pluralidade e a democracia, e neste sentido se coloca como alternativa à crise ora mencionada. No intuito de avançar nesta reflexão, buscamos colocar o Bem-Viver em diálogo com ideias e conceitos que possam contribuir com o seu fortalecimento e construção práxica.Palavras-chave: Bem-Viver. Motricidades. Ecologia de Saberes. Unity in bio-diversity: dialogues with the good-living Abstract This essay proposes to reflect on the principles of the philosophy of Good-Living, putting it in dialogue with ideas and propositions that aim at building alternatives to overcome the current civilizing crisis, marked by naturalized environmental and social devastation, where everything is tolerated in the name of the long-dreamed and promised development. Good-Living is based on values that advocate cooperation, solidarity, plurality and democracy, and in this sense it is placed as an alternative to the crisis just mentioned. In order to advance this reflection, we seek to place Good-Living in dialogue with ideas and concepts that can contribute to its strengthening and praxic construction.Keywords: Good-Living. Motricities. Ecology of Knowledges. La unidad en la bio-diversidad: diálogos con el buen-vivir Resumen Este ensayo propone reflexionar sobre los principios de la filosofía del Buen-Vivir, poniéndolo en diálogo con ideas y propuestas que apuntan a construir alternativas para superar la actual crisis civilizadora, marcada por la devastación ambiental y social naturalizada, donde todo se tolera en nombre del desarrollo prometido y soñado durante mucho tiempo. El Buen-Vivir se guía por valores que abogan por la cooperación, la solidaridad, la pluralidad y la democracia, y en este sentido es una alternativa a la crisis que acabamos de mencionar. Para avanzar en esta reflexión, buscamos poner en diálogo el Buen-Vivir con ideas y conceptos que puedan contribuir a su fortalecimiento y construcción práxica.Palabras clave: Buen-Vivir. Motricidades. Ecología de Saberes.
No abstract
O trabalho com conteúdo esportivo nas aulas de Educação Física não deve se restringir à execução de movimentos técnicos, mas contribuir no processo de formação da criticidade dos/as estudantes. Nesta perspectiva, a utilização de metodologias que tenham o potencial de estimular o protagonismo de todos/as os/as participantes deve ser valorizada. Assim, o objetivo da presente pesquisa foi analisar os processos educativos que emergiram da inserção da Metodologia Callejera na prática do Basquetebol durante aulas de Educação Física escolar para o Ensino Médio. Para a coleta de dados foram utilizados registros em diários de campo, produzidos a partir de uma intervenção realizada em uma escola pública da cidade de São Carlos, São Paulo, Brasil. A análise dos dados utilizou da Análise de Conteúdo, dando origem às categorias: A) A competição no Basquetebol Callejero; B) As relações de gênero nas aulas de Educação Física Escolar. Durante as vivências, questões de gênero foram bastante recorrentes nas falas dos/as alunos/as, principalmente estereótipos machistas reproduzidos por meninos e meninas, que se fazem presentes não só no ambiente escolar como também em nossa sociedade, assim como a competitividade excessiva, que também esteve presente em situações de jogo. A partir da reflexão e do diálogo proporcionados pela Metodologia Callejera, passou-se a considerar o respeito, a cooperação e a solidariedade na prática do Basquetebol.
O objetivo deste estudo foi identificar e compreender os processos educativos emergentes da prática do Fútbol Callejero (FC) em duas intervenções distintas, uma em contexto não-escolar, outra em escolar. A Intervenção-1 (i-1) ocorreu junto à parceria entre os projetos socioeducativos “Vivências em Atividades Diversificadas de Lazer” (VADL) e o “Mais que Futebol” (MQF) realizado com crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, e a Intervenção-2 (i-2) foi desenvolvida junto a uma turma de Educação Física do 4° do Ensino Fundamental da Rede Pública do Estado de São Paulo com estudantes de 9 a 10 anos. Destacamos que o FC fora pensado e criado na Argentina e preconiza: desenvolvimento de partidas de futebol disputadas em três tempos; composição de equipes mistas (meninos e meninas); ausência de árbitros/as; atribuição de pontos aos pilares Respeito, Companheirismo e Solidariedade. Pautamo-nos na investigação qualitativa com inspiração na fenomenologia. Consideramos que o FC é práxis educativa com potencialidades para nos ensinar a ser mais, a refletirmos criticamente acerca de nossa ação com outrem e com o mundo, desafiando-nos e nos convidando ao protagonismo, à construção coletiva e mobilização para uma convivência acolhedora, inclusiva e solidária, na qual a dialogicidade é a base das relações. Palavras-chave: Processos Educativos; Fútbol Callejero; Pedagogia Dialógica; Motricidade Humana.
Este artigo expõe o percurso investigativo de uma unidade didática, embasada no Fútbol Callejero, aplicada em uma turma de 9º ano, cujo objetivo foi analisar, compreender e descrever a participação de meninas na prática do Fútbol Callejero durante aulas de Educação Física Escolar. O estudo foi conduzido com abordagem qualitativa descritiva, sendo observadas 6 aulas de Educação Física. Foram elaborados 6 diários de campo e a análise do conteúdo foi realizada via fenomenologia, na modalidade fenômeno situado. Três categorias emergiram: A) “Se ia ser melhor ficar olhando o jogo, prestando atenção em tudo, ou jogar”; B) “No outro jogo eu saí com a bola, agora começa você”; C) “Mas se eu pedir pra parar, tem que parar, entendeu?”. Os resultados apontaram que as meninas assumiram funções determinantes no desenvolvimento da prática do Fútbol Callejero, mostrando solidariedade e sororidade; todavia, ainda se observou algumas reduções na participação das meninas.Palavras-chave: Fútbol Callejero. Gênero. Educação Física Escolar.Girls Participation in Fútbol Callejero: intervention in School Physical EducationAbstractThis article exposes the investigative course of a didactic unit, based on Fútbol Callejero, applied in a 9th grade group, whose aim was to analyze, understand and describe the participation of girls in the practice of Fútbol Callejero during Physical Education classes at school. The study was conducted with a qualitative descriptive approach, and 6 Physical Education classes observed. Six sets of field notes were developed, and the content analysis was conducted via phenomenology, in the situated phenomenon mode. Three categories emerged from the nomothetic matrix: A) “If it would be better to watch the game, paying attention to everything, or to play”; B) “Last match I started with the ball, now you start”; C) “But if I ask you to stop, you have to stop, did you understand?”. The results showed that the girls assumed decisive roles in the development of the practice of Fútbol Callejero, showing solidarity and sorority; however, there was still some reduction in girls' participation.Keywords: Fútbol Callejero. Genre. School Physical Education.Participación de Niñas en el Fútbol Callejero: intervención en Educación Física Escolar ResumenEste artículo expone el camino de investigación de una unidad didáctica, basada en el Fútbol Callejero, aplicada a un grupo del noveno año, objetivando analizar, comprender y describir la participación de las niñas en la práctica del Fútbol Callejero durante las clases de Educación Física Escolar. El estudio se realizó con un enfoque descriptivo cualitativo, con 6 clases de educación física miradas. Se prepararon seis diarios de campo y el análisis del contenido se realizó por fenomenología, en el modo de fenómeno situado. De la matriz nomotética surgieron tres categorías: A) “Si resultaría mejor estar mirando el partido, prestar atención, o jugar”; B) “El partido anterior empecé yo, ahora empiezas”; C) “Pero si te pido para parar, tienes que parar, ¿entiéndelo?”. Los resultados mostraron que las niñas asumieron roles decisivos en el desarrollo de la práctica del Fútbol Callejero, demostrando solidaridad y sororidad; sin embargo, hubo algunas reducciones en la participación de las niñas.Palabras clave: Fútbol Callejero. Género. Educación Física Escolar.
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