A pesquisa tem o objetivo de compreender a percepção dos professores sobre a inclusão escolar de alunos com Síndrome de Down no que se refere às adaptações curriculares e o processo avaliativo. Adotou-se uma abordagem qualitativa do tipo estudo de caso. Participaram da pesquisa nove professores da sala regular com aluno com SD e uma professora da sala de recurso multifuncional (S.R.M.). A pesquisa foi realizada em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano. Nos resultados, cinco professores indicaram fazer adaptações de conteúdo e atividades, e quatro indicaram não fazer adaptações; quanto à avaliação, quatro professores indicaram fazer provas adaptadas, três avaliam as atividades cotidianas da aluna e dois não desenvolvem avaliação. Conclui-se que a inclusão, na realidade educacional, é um processo com avanços e retrocessos, precisando de uma política com ações mais direcionadas às situações do contexto escolar.
O estudo teve como objetivo compreender a criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na primeira infância (de zero a dois anos), refletindo sobre as possiblidades construtivas da Arte-Educação para o desenvolvimento e aprendizagem da criança. O TEA é caracterizado por dificuldades no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação e por déficits nos processos de socialização. A Arte pode proporcionar experiências e oportunidades de construção sensoriais, cognitivas e afetivas, e que dialoga com intervenções terapêuticas- pedagógicas na Educação de crianças atípicas com dificuldades na interação social e na comunicação. A pesquisa de abordagem qualitativa foi realizada por meio de entrevista narrativa com a mãe de uma criança com TEA. Os resultados sugerem que a criança desde os primeiros meses apresentou sinais do TEA como: dificuldade de amamentação, a ausência de contato visual, descontentamento nos momentos de toque, pouca reação a voz humana, fixação por objetos que pudessem ser girados e um padrão repetitivo de organização. A arte desperta, no bebê, múltiplas sensações: cria laços afetivos, promove o aconchego, estimula percepções sensoriais e movimento e precisam ser estimulados para essa expressão. Conclui-se que a criança com TEA na primeira infância, pode se beneficiar das possiblidades construtivas da Arte-Educação, como fator benéfico para o progresso interativo da criança.
A proposta deste trabalho é mapear algumas das produções acadêmicas, na modalidade dissertação de mestrado, realizadas nos últimos cinco anos com os descritores autismo e/ou Transtorno de Espectro Autista (TEA) e Educação Infantil. Baseamo-nos na análise dos resumos de dissertações em Programas de Pós- Graduação em Educação (2016 a 2020). A pesquisa teve um caráter analítico-descritivo a partir do seguinte método: levantamento realizado nos portais de Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Encontrado o objeto de pesquisa, fazia-se a leitura flutuante, os processos de exploração dos textos e formatada as unidades de registro e de contexto. Em seguida, passou-se a descrição dos núcleos de sentido. Nos resultados foram encontradas pluralidades de subtemáticas, a saber: inclusão escolar da criança com TEA, rotina de ações de alunos autistas, relação família-escola, subjetividade materna da criança com TEA, políticas públicas educacionais inclusivas para a criança autista, formação docente e possibilidades de capacitações colaborativas, entre outros. De forma geral, as produções indicam que ainda há grandes dificuldades na promoção da educação infantil inclusiva direcionada ao TEA, especialmente pela insuficiência de políticas públicas formativas para os profissionais da educação e a pouca acessibilidade (material e arquitetônica). Por fim, o trabalho sugere que se faz necessário avançar em políticas públicas exitosas e práticas pedagógicas mais assertivas a esse público-alvo e que se tenha nas instituições de ensino um olhar mais específico para o investimento em todos os âmbitos para as crianças com TEA.
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O estudo teve como objetivo compreender a percepção do estudante universitário com deficiência física (DF) sobre a inclusão escolar. Participaram da pesquisa quatro alunos com DF, usuários de cadeira de rodas que frequentavam os cursos de ensino superior de uma universidade pública. O levantamento foi realizado através da entrevista e formulário. No tratamento dos dados foi utilizada a análise de conteúdo, sendo, estruturada em três categorias: as relações afetivas (entre professor/estudante com DF e estudante não deficiente/estudante com DF); as atividades escolares e a prática docente e as dificuldades de acesso físico. Nos resultados, os participantes revelaram afeto positivo na relação professor-aluno; exceto uma participante que indicou maior prevalência de relações negativas com professores; na relação entre estudante deficiente- não deficiente, houve maior relato de frequência de interações negativas. Referente às atividades escolares e a prática docente os participantes apresentaram dificuldades nas habilidades de coordenação motora fina; três deles citaram que houve na prática docente, flexibilização/diferenciação na metodologia e na avaliação; uma participante relatou a pouca diversificação didática e avaliativa dos professores. Na categoria dificuldades de acesso físico, para os participantes a acessibilidade era em sua maioria inexistente e/ou precária. Conclui-se que é preciso refletir sobre a política educacional inclusiva e as práticas nas escolas, trabalhar a conscientização dos direitos da pessoa com deficiência e as possibilidades de práticas inclusivas exitosas para os alunos com DF na educação básica, com vista ao sucesso na aprendizagem, a participação social e ao empoderamento.
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