Pesquisas em Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) quanto à presença de compostos bioativos e antimicrobianos são escassas e a ampliação do conhecimento a respeito de suas propriedades torna-se necessária. Neste estudo, quatro tipos diferentes de extratos (aquosos e hidroalcoólicos obtidos por refluxo e sonicação) de ora-pro-nóbis (Pereskia grandifolia Haw) foram investigados quanto à presença de compostos fenólicos, antioxidantes e antibacterianos. Os extratos de Pereksia grandifolia Haw obtidos por refluxo foram mais eficientes do que a sonicação, pois extraíram uma quantidade maior de compostos fenólicos, antioxidantes, flavonas e flavonóis. Em relação ao solvente, detectou-se que o hidroalcoólico permitiu uma maior quantificação de flavonóides totais (flavonas e flavonóis, flavanonas e di-hidroflavonóis) e antioxidantes (medidos pelos métodos de DPPH, molibdato e poder quelante). Quando a água foi usada como solvente extrator, maiores quantidades de compostos fenólicos totais e antioxidantes (medidos pelo DPPH e poder quelante) foram observados. Todos os extratos apresentaram atividade inibitória contra Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa, sendo os extratos aquosos obtidos por refluxo e sonicação os que apresentaram maiores halos de inibição. Porém, quando a concentração minima bactericida foi determinada, apenas o extrato hidroalcoólico obtido por refluxo apresentou resultado efetivo nas concentrações testadas. A caracterização e quantificação dos compostos fenólicos, antioxidantes e antibacterianos de Pereskia grandifolia Haw fornecem informações importantes para aumentar o uso dessa planta, como fonte alternativa de compostos benéficos à saúde, e com potencial antimicrobiano.
Um fertilizante orgânico que cada vez mais tem ganhado espaço na agricultura é o bokashi. O bokashi é resultante de um método de compostagem baseado na adição de solução líquida de microrganismos efetivos, que são bactérias anaeróbicas e fermentos do ácido láctico. Uma técnica do Japão que foi adaptada para o Brasil no final da década de 80 por imigrantes japoneses. No Brasil, ele é conhecido como “Fermento da Vida”, por trazer vida ao solo, aumentando o número e a diversidade dos microrganismos que vivem no mesmo. Nota-se que o conhecimento científico sobre o bokashi ainda não foi muito explorado, além disso, não se encontra na literatura uma pesquisa bibliográfica sobre este adubo orgânico. Neste contexto, objetivou-se nesta pesquisa, sistematizar os estudos realizados sobre bokashi nas áreas de agricultura e ciências biológicas, ciência ambiental, bioquímica, genética e biologia molecular, imunologia e microbiologia, engenharia química, energia, multidisciplinar, química, ciências sociais e veterinária. O presente trabalho foi realizado por meio do instrumento de pesquisa Periódico Capes, através das bases Scopus e Web Of Science (WOS). Para ambas as bases foram utilizadas as seguintes palavras chaves: bokashi; para baixar os documentos pesquisados foi utilizado o Software EndNote X7. A pesquisa foi realizada no dia 01 de julho de 2019. Por meio desta pesquisa de revisão pode-se concluir que mais de 50% dos artigos publicados sobre bokashi nos últimos 20 anos de pesquisas são voltados para a área de agricultura e ciências biológicas e ciências ambientais, demonstrando que outras áreas como veterinária, ciências sociais, química, multidisciplinar, energia, engenharia química, imunologia e microbiologia, bioquímica, genética e biologia molecular, são escassas em pesquisas relacionadas ao adubo.
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