Resumo: Professores buscam por metodologias que facilitem o processo ensino-aprendizagem em suas salas de aula. O professor de língua estrangeira (LE), por trabalhar com alunos em cenários distantes do contexto da língua-alvo, tem a tarefa de conduzir o aprendiz não só na aquisição dessa LE, como também a uma comunicação eficaz, no contexto por ele desejado. A partir dessa proposta, discutimos o necessário envolvimento cultural do professor de LE para proporcionar ao seu aluno a construção de sentidos na cultura-alvo que o conduza à comunicação eficaz na língua objeto. Defendemos neste artigo que a comunicação em contextos e cenários específicos só se realiza através de sentidos culturalmente construídos e que são esses sentidos que conduzem a necessária compreensão de especificidades culturais. O objetivo deste artigo é discutir o processo ensino-aprendizagem da língua estrangeira, observando a importância da integração da língua e da cultura e a necessária formação intercultural do professor.
As idéias lingüísticas definitivamente entram no debate e a gramática normativa foi questionada. Foi nesse cenário, marcado por intensas discussões teóricas e metodológicas do ensino, que a Sociolingüística trouxe para o centro dos debates a heterogeneidade e a diversidade lingüística.Acreditamos que, a partir da democratização do ensino da Língua Portuguesa, embasados nas Teorias Sociolingüísticas, demos o primeiro passo rumo à construção de um mundo onde a interculturalidade passa a ser respeitada pelo respeito e valorização da diversidade e heterogeneidade lingüística que nos enriquece perante o mundo. Nesse sentido, os textos contidos neste livro trazem reflexões diversas e diversificadas dos mestrandos em Letras durante a disciplina de Sociolinguística. A obra é tão heterogênea quanto o tema que a produziu e, prioritariamente, reflete a preocupação de seus autores com o Ensino, com a Educação, com o diversificado e heterogêneo Ser Humano.
ResumoEste trabalho faz uma leitura do romance A Selva, do escritor português Ferreira de Castro, em uma perspectiva pós-colonial. Assim, observamos o olhar de um europeu sobre os colonizados (brasileiros), através da inversão de papéis das personagens Alberto, português na posição de colonizado, e Juca Tristão, brasileiro como colonizador. Sustentamos nossas discussões com as abordagens de teóricos que se preocuparam com o estudo a respeito do Outro (Said 2007, Gondim 2007, Pratt 1999. Dialogamos também com os trabalhos de Cunha (2006), que relata e denuncia o sistema de exploração humano nos seringais da Amazônia; de Emery (1999) a respeito do romance A Selva, e de Tocantins (1999), que discorre sobre o escritor Ferreira de Castro. Observamos que o romance faz uma denúncia social sobre o sistema exploratório nos seringais amazônicos do início do século xx, bem como divulga a região. Por fim, este estudo aponta a resistência de uma personagem europeia em se considerar como o Outro. AbstractThis work is a reading of the novel A Selva, by the Portuguese writer Ferreira de Castro, in a postcolonial perspective. Thus, we observe the look of an European on the colonized (Brazilians), by reversing the roles of the characters Alberto, a Portuguese on the colonized position, and Juca Tristao, as a Brazilian colonizer. We hold our discussions with theorists' approaches concerned with the study about the Other (Said 2007, Gondim 2007, Pratt 1999. We also dialogue with the works of Cunha (2006) reporting and denouncing the human operating system in the Amazonian rubber plantations; of Emery (1999) about the novel A Selva, and of Tocantins (1999) that discusses about the writer Ferreira de Castro. We observed that the novel is a social denunciation of the exploratory system in the Amazonian rubber plantations of the early twentieth century, as well as spreads out the region. Finally, this study points out the resistance of an European character to be considered as the Other.
Amanhece o dia 20 de janeiro de 2011. Nova Mutum Paraná é inaugurada com festas. A antiga Mutum Paraná agoniza, em breve estará inundada e suas ruínas farão parte do novo leito do Rio Madeira. Junto com ela, segue sepultado todo seu patrimônio cultural. Suas crenças, costumes, práticas, saberes e fazeres enquanto população tradicional não foram protegidos; logo, não foram preservados. O presente artigo analisa os instrumentos formais de proteção ao conhecimento tradicional com base no arcabouço legal em vigor no país e, no âmbito internacional, na Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial em vigor desde 20 de abril de 2006. O autor propõe a reflexão sobre a causa da ineficácia da legislação no caso em estudo e busca identificar quais foram às estratégias normalmente em uso pela força do capital para burlar sistematicamente a proteção ambiental e cultural. O texto busca também destacar a importância da organização da sociedade civil e sua participação na tomada de decisões socioambientais, buscando a sua identidade no pleno exercício da cidadania, da dignidade e da autodeterminação das comunidades locais.Palavras-chave: Conhecimentos tradicionais; Patrimônio cultural imaterial; Mecanismos de proteção do conhecimento tradicional.
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