O artigo apresenta resultados de uma pesquisa realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia  com egressos do Ensino Médio oriundos de escolas públicas, matriculados em cursos técnicos subsequentes ofertados pela instituição. Trata-se de uma análise sobre os reflexos das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (1998 e 2012), em meio à aprovação e implementação da reforma dessa etapa da escolarização – que retoma a pedagogia das competências – e como eles ganham materialidade na vida desses egressos inseridos no mundo do trabalho e no exercício da cidadania. A pesquisa foi realizada em duas etapas, sendo uma bibliográfica e documental, enquanto a outra é um levantamento de campo (GIL, 2008). A pesquisa bibliográfica e documental possibilitou aprofundar o estudo sobre as categorias definidas a priori para auxiliar a análise do campo empírico. As respostas dos pesquisados permitiram identificar maior ou menor incidência das diretrizes de 1998 e 2012, apresentando-se, em diversas circunstâncias, de forma contraditória e mais afinada com o pensamento hegemônico.

<p>Este trabalho apresenta o registro e uma reflexão sobre os objetivos e a aproximação pretendida entre o Curso de Pós-Graduação Especialização Em Educação de Jovens e Adultos - com ênfase em Educação do Campo, ofertado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Santo Augusto, através do edital n.º 02/2010, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão e os preceitos da Educação Popular. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e documental, pois revisitamos o Edital, o Projeto Pedagógico e os Trabalhos de Conclusão, que não receberam análise até o momento. Partiu-se da hipótese de que há uma identidade entre o curso e a Educação Popular. A pesquisa procura responder duas questões: Em que contexto foi possível realizar o curso? É possível afirmar que esse curso foi constituído e desenvolvido a partir de referenciais teóricos e práticos da Educação Popular? Tomou-se como objeto de análise o texto do edital que possibilitou o financiamento do curso, o Projeto Pedagógico e os trabalhos de conclusão de curso. Procurou-se identificar as intencionalidades e o que elas têm em comum com o campo conceitual e os compromissos da Educação Popular, sobretudo no que se refere aos referenciais teóricos utilizados nos documentos de criação, nas ementas das disciplinas e mesmo nos textos dos Trabalhos de Conclusão de Curso analisados.</p>

O presente artigo é resultado da pesquisa “Educação e Trabalho: percepções de jovens estudantes de cursos de ensino técnico integrados ao Ensino Médio”. O projeto tinha como principal objetivo compreender a importância do trabalho na formação dos alunos matriculados em cursos dessa modalidade no Campus Farroupilha do Instituto Federal do Rio Grande do Sul. O estudo foi motivado pelo debate sobre a reforma desta etapa da escolarização básica e também por uma percepção dos pesquisadores de que os alunos atribuem peso significativo ao trabalho, mesmo estando em etapa de formação escolar. Além disso, a pesquisa visava entender a relação existente entre a escolha por um curso médio profissionalizante e aquilo que os jovens aspiram para seu futuro profissional, ampliando o conhecimento acerca do alcance da formação de Ensino Médio na vida dos seus egressos, especificamente, em relação à preparação básica para o trabalho e para a cidadania. A pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira, de caráter bibliográfico e documental e a segunda, uma pesquisa de opinião, não identificada, por meio de questionário eletrônico, aplicada com estudantes dos Cursos Técnicos em Informática e Administração Integrados ao Ensino Médio da instituição mencionada. Após a organização e exame das respostas obtidas, verificou-se os estudantes reconhecem a importância da formação técnica a que têm acesso. Contudo, apesar desse reconhecimento, essa formação não é determinante para suas escolhas acadêmicas futuras.

O presente artigo é resultado de projeto de pesquisa que tinha como principal objetivo compreender a importância do trabalho na formação dos alunos matriculados em cursos dessa modalidade no Campus Farroupilha do Instituto Federal do Rio Grande do Sul. O estudo foi motivado pelo debate sobre a reforma desta etapa da escolarização básica e também por uma percepção dos pesquisadores de que os alunos atribuem peso significativo ao trabalho, mesmo estando em etapa de formação escolar. Além disso, a pesquisa visava entender a relação existente entre a escolha por um curso médio profissionalizante e aquilo que os jovens aspiram para seu futuro profissional, ampliando o conhecimento acerca do alcance da formação de Ensino Médio na vida dos seus egressos, especificamente, em relação à preparação básica para o trabalho e para a cidadania. A pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira, de caráter bibliográfico e documental e a segunda, uma pesquisa de opinião, não identificada, por meio de questionário eletrônico, aplicada com estudantes dos Cursos Técnicos em Informática e Administração Integrados ao Ensino Médio da instituição mencionada. Após a organização e exame das respostas obtidas, verificou-se que os estudantes percebem a formação técnica como uma excelente oportunidade para ingresso no mundo do trabalho. Análises mais apuradas sobre o tema serão realizadas na continuidade da pesquisa que utilizará metodologia de cunho qualitativo.

O presente artigo tem como objetivo discorrer sobre duas experiências de ensino realizadas com turmas do Ensino Médio de um curso técnico na modalidade integrada. As atividades aqui descritas ensejam romper com um tipo de organização curricular tradicional das áreas do conhecimento, dessa forma, procurando articular uma visão mais abrangente e total do conhecimento aos alunos envolvidos. Para isso, o texto, também, propõe-se a discutir a concepção de currículo integrado, como proposta que requer o abandono da memorização e do ensino descolado da realidade social, ou seja, centrada nas vivências do aluno que, portanto, não mais será mero receptor, e, sim, construtor do conhecimento.