Teorias da escolha racional de vários tipos tiveram um impacto enorme na forma como a Ciência Política foi desenvolvida, ao menos nos Estados Unidos. Até o momento, entretanto, esse impacto tem se limitado, em grande medida, às partes mais empiricamente orientadas da disciplina, principalmente os estudos de política americana, relações internacionais e política comparada. Normalmente, teorias da escolha racional são definidas como positivas, em oposição a teorias normativas. O principal objetivo das primeiras é desenvolver teorias preditivas bem-sucedidas em Ciência Política.Na sua maior parte, a teoria da escolha racional entrou na Ciência Política a partir da Economia, como resultado dos trabalhos pioneiros de Anthony Downs, James Buchanan, Gordon Tullock, George Stigler e Mancur Olson. Embora esses autores possam ter discordado em inúmeros aspectos entre si, todos adotaram uma interpretação particularmente materialista da teoria da escolha racional. Para todos eles, os agentes sociais estariam interessados na maximização da riqueza, de votos, ou de outras dimensões mais ou menos mensuráveis em termos de quantidades e sujeitas a constrangimentos de recursos materiais. Todas as teorias resultantes se estruturam da mesma forma: as escolhas feitas pelos agentes devem ser explicadas em termos da variabilidade dos constrangimentos materiais enfrentados por eles. Essa visão, que podemos chamar de "externalista", constituise em uma metodologia eficiente de construção de uma ciência social positiva. Mas ela não exaure a relevância da racionalidade na Ciência Política. Na verdade, acreditamos que a situação atual é duplamente irônica. Em primeiro lugar, as própri-as teorias da escolha racional são mais bem classificadas como teorias normativas do que como teorias positivas. Ninguém realmente acha que os seres humanos reais se comportam exatamente como as teorias da escolha racional prescrevem. E isso não se deve a desvios ocasionais ou erros. As evidências experimentais existentes em grande abundância sugerem que as pessoas se desviam sistematicamente das predições da teoria da esco-
Some recent interpreters of Hobbes have deployed techniques of game theory in the service of showing that cooperation in the Hobbesian state of nature is possible. I argue against this strategy in two ways. First, I show that Hobbes did not intend the state of nature as a starting point of the theory from which the possibility of exit must be explained, but rather as a rhetorically useful depiction of the consequences of wrongful understandings of men's civil and religious duties. Secondly, I show that the game theoretic techniques of these interpreters can be used in a new way to demonstrate both the inherent tendency toward civil war in existing Christian states, and the superior stability of the Hobbesian political order.
to my friend Jean Hampton, in memoriam"Peace at home may then be expected durable, when the common people shall be made to see the benefit they shall receive by their obedience and adhaesion to their own Sovereign, and the harm they must suffer by taking part with them, who by promises of reformation, or change of government deceive them. And this is properly to be done by divines, and from arguments not only from reason, but also from the Holy Scripture"Th. Hobbes, A Dialogue between a Philosopher and a Student of the Common Laws of England, London, Printed for William Crooke 1681*
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