Esta pesquisa teve o objetivo de identificar os impactos da pandemia da COVID-19 nas condições de trabalho dos entregadores via plataforma digital. Participaram 298 trabalhadores em 29 cidades, que responderam questionário on-line por meio da ferramenta Google Forms. Para a disseminação do questionário foi utilizado o método “bola de neve”, em que integrantes de diferentes redes sociais respondem ao questionário e o encaminham para outras redes. Os resultados revelados apontam para a manutenção de longos tempos de trabalho, associado à queda da remuneração desses trabalhadores que hoje arriscam sua saúde e a de suas famílias, no desempenho de um serviço essencial para a população brasileira, ao contribuírem para a implementação e a manutenção do isolamento social no contexto da pandemia. Em relação às medidas de proteção, os trabalhadores as vêm tomando e as custeando por conta própria. A grande maioria dos entrevistados afirmou adotar uma ou mais medidas de proteção na execução de seu trabalho, enquanto as medidas adotadas pelas empresas concentram-se na prestação de orientações.
Considerando as alterações na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (L9394/96), geradas pela lei 13.415/2017 e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio, este artigo tece reflexões a respeito destas mudanças frente à proposta pedagógica do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e suas consequentes modificações curriculares. Para tanto, adotou-se um estudo qualitativo, aliado a uma análise documental, utilizando como suporte a abordagem do ciclo de políticas de Stephen Ball e colaboradores. O intuito foi examinar os possíveis desafios que essas alterações oferecem na proposta curricular presente no Projeto Pedagógico Institucional do IFSul, traçando assim um paralelo entre o novo ensino médio apresentado na BNCC e as diretrizes que compõem a construção curricular dessa instituição. Concluiu-se que ambos documentos almejam projetos distintos de sociedade, considerando que a BNCC apresenta uma proposta pedagógica que não converge com o PPI do IFSul.
<div><p>O Brasil passou por uma estrutural reforma trabalhista, por meio das Leis n. 13.429 e 13.467, de 2017. O país sofreu alteração substancial no seu modo de regular as relações de trabalho, seguindo a justificativa governamental para afastar formas anacrônicas de regulação que atravancavam o dinamismo do mercado de trabalho. Era preciso modificar o marco legal para se voltar a ter geração de emprego no país. O propósito, aqui, foi identificar quais os reais efeitos da reforma trabalhista sobre a vida daqueles que trabalham, chegando-se à conclusão de que a promessa não foi cumprida e, ainda, parece aprofundar a desestruturação do mercado quanto aos aspectos pesquisados. Analisa-se, aqui, o comportamento do mercado de trabalho nos meses que se seguem à vigência da reforma trabalhista, considerando os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio Contínua (PNADC). A análise será, especialmente, sobre a incidência e as características das novas modalidades de contratação, a trajetória da remuneração e da jornada de trabalho e os impactos nas políticas de seguridade social.</p></div>
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