<p>Stuart Hall (2011) escreve <em>A identidade cultural na pós-modernidade</em> partindo da afirmação de que as identidades modernas estão “descentradas”. Isso porque, nos tempos da modernidade tardia o que se percebe, segundo Hall, é a fragmentariedade do indivíduo moderno, não mais visto como um sujeito unificado e que, em razão disso, não encontra mais uma referência identitária estável na qual possa se encaixar. Nesse sentido, o presente artigo discute, à luz das teorias de gênero e das contribuições de Stuart Hall (2011) acerca da questão da <em>identidade</em>, o projeto musical do grupo <em>As Bahias e a Cozinha Mineira</em>, formado por duas mulheres transexuais, Assucena Assucena e Raquel Virgínia, e por um homem cisgênero, Rafael Acerbi. O objetivo é destacar como a construção da identidade pode se dar também no meio artístico musical. Para tanto, será, ainda, analisada uma das canções do álbum <em>Mulher</em>, intitulada <em>Uma canção pra você (Jaqueta Amarela)</em>, destacando-se as relações entre esta composição e as teorias em foco.<strong></strong></p>
Este artigo tem como principal objetivo analisar a primeira parte da obra Fanfarras, publicada em 1882 e de autoria de Teófilo Dias, que recebe o título de Flores funestas, onde se nota com maiores evidências a presença de traços baudelairianos, em especial: a ideia da femme fatale e suas substâncias corrosivas que contagiam os sentidos do eu-poético; a restauração do aspecto carnal das mulheres, em contrapartida à anêmica representação romântica; e certa perversidade. Nessa via, o artigo se divide em três secções principais, nas quais se discute: os perfumes, a femme fatale e a sinestesia; os delírios, a fantasia e o corpo erótico; e, por fim, a bestialidade do desejo, em A matilha, e o ideal da pedra clara, em A estátua, duas tendências eróticas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.