Introdução: Durante o período da pandemia causada pelo SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19, vários foram os desafios que surgiram na área educacional. Neste contexto, professores e alunos se adaptaram para utilizar novos recursos digitais. Especialmente em relação às aulas práticas, vários ajustes foram necessários para que pudessem ser realizadas de forma a manter a saúde dos alunos e a qualidade de ensino. Na disciplina de Bioquímica Metabólica, várias aulas práticas podem ser sugeridas para melhorar a compreensão de seu conteúdo, e estas tiveram também que ser repensadas durante o período da pandemia. Objetivos: o objetivo principal desta pesquisa foi desenvolver um material que apresentasse uma sequência fotográfica com instruções que pudessem auxiliar os alunos no desenvolvimento de aulas práticas na Disciplina de Bioquímica Metabólica. Material e métodos: Foi realizado um levantamento na internet de possíveis aulas práticas que poderiam ser ministradas na Disciplina de Bioquímica Metabólica. A partir das ideias propostas, foi realizada uma sessão fotográfica no Laboratório de Química da Universidade Paulista - UNIP, campus Bauru, em que vários experimentos bioquímicos foram desenvolvidos e fotografados. As fotos obtidas foram processadas em softwares de processamento de imagem e compiladas em um livro digital. Resultados: Os resultados desta pesquisa, incluindo as fotos capturadas e as instruções dos experimentos, foram publicados no livro digital intitulado “Práticas de Bioquímica Metabólica”, disponível para download gratuito no site da Canal 6 Livraria. Neste livro digital, é apresentada uma sequência fotográfica de um teste enzimático de glicemia pelo método do ponto final, uma atividade de interpretação de bulas e uma sequência fotográfica de um teste de urinálise. Conclusão: Embora os livros digitais não possam ser considerados um substituto para aulas práticas presenciais, eles podem ser utilizados como uma ferramenta de apoio no ensino pedagógico. O material desenvolvido, por ser gratuito e público, pode ser utilizado por professores e alunos de outras instituições de ensino superior, bem como auxiliar no desenvolvimento de atividades práticas durante o período da pandemia.
Introdução: O controle da pressão arterial é um componente essencial para a profilaxia da hipertensão arterial na população. De acordo com o VIGITEL - Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, houve um aumento na prevalência de hipertensão autorreferida de 22,6% em 2006 para 24,3% em 2017. A hipertensão é um dos principais fatores de risco para várias doenças cardiovasculares, que segundo a SBC - Sociedade Brasileira de Cardiologia, foi a causa de óbito de mais de 172 mil pessoas em 2018. Embora a hipertensão apresente uma causa hereditária em 90% dos casos, existem vários fatores ambientais que podem estar associados aos casos de hipertensão, como dieta, sedentarismo, estresse, entre outros. Objetivos: o objetivo da atual pesquisa foi desenvolver um livro digital na forma de história em quadrinhos para divulgar o assunto “pressão arterial” para a população em geral, e em especial pessoas mais jovens, como uma estratégia preventiva para a hipertensão. Material e métodos: inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico em livros e na internet sobre os seguintes assuntos: método de Riva-Rocci de auscultação da pressão sanguínea, componentes do esfigmomanômetro e do estetoscópio, sons de Korotkoff e suas fases, classificação da pressão sanguínea, método de utilização do esfigmomanômetro aneroide e cuidados na aferição da pressão sanguínea. A partir das informações coletadas foi desenvolvido um e-book utilizando o software Microsoft PowerPoint®. Todas ilustrações digitais também foram desenvolvidas neste programa computacional. Resultados: O livro digital produzido nesta pesquisa foi intitulado “Laboratório Divertido de Ciências - Volume 3: pressão sanguínea” e encontra-se disponível para download no site da Canal 6 Editora. Conclusão: Duas estratégias principais foram utilizadas neste livro digital no sentido de promover a saúde pública: 1) a utilização de ilustrações digitais na criação de uma história em quadrinhos, no intuito de atingir uma população mais jovem de leitores, o que favorece a prevenção precoce da hipertensão; 2) livro está disponível gratuitamente no site da editora, o que possibilita que o material seja acessível para toda a população em geral.
Introdução: Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) estão entre os fármacos mais utilizados na prática médica. Destacam-se pela grande variedade de indicações terapêuticas. A indometacina (IMN) é um AINE utilizado em casos de osteoartrite, artrite reumatoide moderada ou severa, tendinites, espondilite anquilosante, antipirético e cefaleia responsiva à indometacina. O efeito anti-inflamatório da IMN resulta da inibição da ciclo-oxigenase-2 (COX-2), uma enzima que participa da produção de mediadores inflamatórios como prostaglandinas e tromboxanos. Objetivos: O objetivo principal da presente pesquisa foi o desenvolvimento de scripts para o software RasMol 2.7.4.2, no intuito de produzir imagens que ilustrem a interação entre a IMN e a COX-2. Material e métodos: Foi realizado o levantamento de arquivos PDB sobre a IMN e a COX-2, obtidos no site Protein Data Bank. Foram selecionados arquivos PDB de acordo com critérios como data de upload do arquivo, nível de resolução da estrutura cristalizada, método experimental utilizado, entre outros. A partir dos arquivos PDB selecionados, foram desenvolvidos vários scripts para o software RasMol. Resultados: As imagens obtidas no programa computacional RasMol mostraram que a IMN se liga a uma região relativamente profunda de um canal hidrofóbico da COX-2. A ligação da IMN e a COX-2 ocorre por meio de uma interação entre um átomo de cloro da IMN com o resíduo de aminoácido leucina 384 da COX-2. A estabilização da ligação entre estas substâncias ocorre também por meio de interações hidrofóbicas da região benzoíla da IMN com a leucina 384, fenilalanina 381, tirosina 385 e triptofano 387, bem como do átomo de oxigênio do grupo benzoila da IMN com a hidroxila da cadeia lateral da serina 530 e a cadeia lateral da valina 349 da COX-2. Conclusão: As imagens produzidas a partir dos scripts mostraram que a ligação da IMN com a COX-2 ocorre por meio de interações com resíduos de aminoácidos da COX-2 de modo diferente que ocorre quando comparado com outros inibidores. O estudo bioquímico estrutural dos diferentes inibidores da COX-2, como a IMN, pode ser importante para o desenvolvimento de novos anti-inflamatórios sintéticos não seletivos.
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