O objetivo foi analisar o processo de uso e ocupação do solo do município de Novo Progresso no Estado do Pará, interligando-o com as atividades de maior importância econômica desenvolvidas nesta região. Utilizou-se o shapefile de limite do município de Novo Progresso na plataforma online Google Earth Engine (GEE), que disponibilizou um mosaico de imagens orbitais, do satélite Landsat-8/OLI-TIRS, referentes ao ano de 2019. O processo de classificação foi feito a partir do Code Editor do GEE, utilizando um Índice espectral de vegetação para auxiliar a classificação (Normalized Difference Vegetation Index – NDVI). Foi utilizado o Software QGis 3.10.6 para elaborar os mapas de localização do município e o de classificação de uso e cobertura do solo. Os dados foram tabulados em planilhas para determinar as taxas de crescimento do período analisado. Para realizar a avaliação da confiabilidade da classificação foi utilizado o método de Exatidão Global e o Índice Kappa. Foi possível identificar que no ano de 2019, houve a incidência de 3.064.396,65 ha (80,3%) de floresta densa, uma área de 496.104,07 ha (13,0%) com solo exposto, 248.052,03 ha (6,5%) de floresta secundária, e apenas 7.632,37 ha (0,2%) com predominância de hidrografia, totalizando uma área de 3.816.185,13 ha. As áreas que encontram-se com o solo exposto não estão diretamente relacionadas com o crescimento populacional, mas sim a forma como é estabelecido o uso do solo, com base nas principais atividades desenvolvidas na região considerando que a lógica produtiva ocorre de forma desordenada, não respeitando os critérios de desenvolvimento sustentável.
A vulnerabilidade socioambiental congrega um conjunto de fatores ambientais e sociais que podem diminuir ou aumentar o (s) risco (s) no qual o ser humano, individualmente ou em grupo, está exposto nas diversas situações da sua vida. Neste contexto, este artigo objetiva desenvolver uma metodologia que possibilite mapear este fenômeno, tendo como estudo de caso o município de Belém. Deste modo, por meio da análise integrada, usando ferramentas de geoprocessamento, dos mapas de vulnerabilidade ambiental e social identificaram-se as áreas com incidência de alta vulnerabilidade socioambiental. Estes lugares configuram-se, em sua maioria, pela ocupação irregular de locais de alta vulnerabilidade ambiental pela população em situação desfavorável no tocante à renda per capita, educação e moradia, como por exemplo, a invasão de dunas móveis e planícies fluviais. Nessa perspectiva, o mapeamento da vulnerabilidade socioambiental visa contribuir para o planejamento de ações que proporcionem o desenvolvimento sustentável, subsidiando, efetivamente, o processo de planejamento territorial.
As pimentas são espécies de hortaliças fruto amplamente cultivadas no mundo e utilizadas como matéria-prima na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética. No Brasil, a produção anual é de aproximadamente 160 mil toneladas (t), distribuídas em uma área de 6 mil hectares. O cultivo dessas espécies constitui uma atividade significativa para o setor agrícola brasileiro, sendo os frutos disponibilizados in natura ou processados no mercado nacional, com a primeira opção ofertada e distribuída principalmente via centrais de abastecimento (Ceasas). Embora a cultura tenha importância socioeconômica reconhecida e documentada, informações sobre o comportamento do comércio de pimentas, especialmente in natura, são escassas e quando disponibilizadas pouco refletem o real cenário econômico da hortaliça, considerando a informalidade dos locais de negociação, o que dificulta a sistematização de dados. Neste contexto, o objetivo do estudo foi verificar a dinâmica de comercialização de variedades de pimentas in natura via central de abastecimento do estado do Pará, no período entre 2012 e 2017. Para isso, foram utilizados dados secundários registrados pela diretoria técnica da Ceasa Pará sobre o volume (em t) total comercializado e a procedência de sete variedades de pimenta. No intervalo avaliado, foram comercializadas mais de 7 mil t de pimentas, sendo o correspondente a cerca de 98,5% atribuída a variedade “pimentinha verde”. Por outro lado, as pimentas “americana”, “Cambuci” e “dedo-de-moça” têm pouca expressão no comércio paraense via Ceasa, representando somente 0,47% do volume negociado de pimentas, no mesmo período. No estado do Pará há um evidente consumo preferencial por pimentas das variedades “pimenta-de-cheiro e “pimentinha-verde”, que juntas movimentam 99,8% do mercado da espécie via Ceasa
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.