Objetivo: caracterizar os indicadores maternos dos partos assistidos por residentes de Enfermagem Obstétrica em um Centro de Parto Normal Intra-hospitalar. Métodos: estudo descritivo, documental e retrospectivo realizado utilizando o Livro de Registro de Partos assistidos pelos residentes, com total de 421 partos. Os dados foram processados no Programa Statical Package for the Social Sciences. Foram calculadas as frequências relativa/absoluta, teste qui-quadrado de Pearson e IC 95%. Resultados: 54,2% das mulheres eram multíparas, 89,1% teve gestação a termo, 95,5% foi admitida em fase ativa do trabalho de parto, 71,0% sofreu algum grau de laceração perineal, em 1,4% a episiotomia foi realizada. Os métodos não farmacológicos para alívio da dor mais utilizados foram respiração consciente, banho de aspersão, deambulação, massoterapia e bola suíça, respectivamente. Conclusão: a atuação dos residentes de enfermagem obstétrica possibilita a implementação de ações no ambiente de trabalho com foco na satisfação da mulher, na segurança do paciente e na qualidade da assistência.
Objetivo: identificar as orientações sobre trabalho de parto e parto realizadas durante o pré-natal para as gestantes. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada através das bases de dados: LILACS, BDENF, PubMed, SCOPUS e Web of Science de agosto a novembro de 2019. Foram encontrados nas bases de dados 2.694 artigos, dos quais foram excluídos: 2622 após a aplicação dos filtros de busca, 15 artigos por duplicidade, 30 artigos após a leitura dos resumos e 14 após a leitura na íntegra por fugirem da questão norteadora e 6 artigos pelos critérios do Joanna Briggs Institute. Sendo a amostra final foi composta por 7 artigos. Resultados: A maioria dos artigos foi publicada em português (86%), no ano de 2015 (42%), com pesquisas qualitativas (72%) e sendo a população formada, em mais da metade dos estudos, por mulheres no puerpério (58%). Conclusão: Pôde-se observar que as orientações sobre trabalho de parto e parto para as gestantes, muitas vezes, se limitam a repasses pontuais de informações, sem a preocupação de verificar a compreensão da mulher. Mesmo se tratando de uma forte recomendação, demonstradamente eficaz, a educação em saúde no pré-natal ainda apresenta falhas e barreiras.
Objetivo: Relatar a vivência do estresse no trabalho da Enfermagem no fluxo de atendimento em uma emergência obstétrica na pandemia de COVID-19. Método: Relato de experiência sobre o estresse no trabalho da Enfermagem, durante a pandemia de COVID-19, no fluxo de atendimento na emergência obstétrica de uma maternidade terciária de Fortaleza, Ceará. Resultados: Os profissionais de saúde alocados para atendimento de emergência às gestantes suspeitas e/ou confirmadas de COVID-19 enfrentaram maior estresse no trabalho devido à exposição direta e prolongada durante o monitoramento do trabalho de parto e parto, à exaustão física e emocional e ao trabalho em ambiente não ajustado. Conclusão: O estresse relacionado ao trabalho em emergência obstétrica constitui fator de risco para o desenvolvimento de morbidade psicológica nos profissionais de saúde da linha de frente, especialmente os trabalhadores de Enfermagem.
Objetivo: Analisar a literatura nacional e internacional sobre as representações sociais da gravidez. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados MEDLINE, CINAHL, SciELO, LILACS, BDENF. Após a análise e refinamento da busca, foram selecionados 10 estudos, que compuseram o corpus de análise deste estudo e foram classificados em dois eixos principais: a caracterização e a síntese do conhecimento sobre as representações sociais da gravidez. Resultados: Os estudos evidenciaram três categorias temáticas: a maternidade e suas significações, que evidenciou aspectos voltados para o cotidiano das gestantes; religiosidade e maternidade, apontando a religião como explicação para os acontecimentos; maternidade e cuidado de enfermagem, evidenciando uma necessidade de orientação e informação. Considerações finais: A partir dos resultados, foi possível compreender que a representação social da gravidez é construída ao longo da experiência particular de vivencias, sendo necessário compreender tais aspectos, para então fomentar um cuidado de enfermagem pautado em estratégias abrangentes e condizentes com as necessidades dessas mulheres.
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