RESUMO Objetivou-se compreender a experiência formativa realizada por meio de lives, com a temática “educação em saúde”, durante o confinamento social imposto pela Covid-19. Desenvolveu-se uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo pesquisa-ação, que utilizou lives como veículo para a ação formativa. Realizaram-se nove lives: a maioria dos conteúdos educativos veiculados partiu da demanda do hospital e versava sobre o enfrentamento da Covid-19. Concluiu-se que as lives se apresentam como ferramentas importantes para operacionalizar a educação permanente em saúde, especialmente em contexto de pandemia, no entanto, elas excluem usuários do sistema público de saúde de maior vulnerabilidade social, que não possuem acesso à tecnologia móvel conectada à Internet.
A pandemia de COVID-19 impôs o ensino remoto como estratégia de retomada e continuidade das aulas presenciais. Objetivou-se compreender a produção do conhecimento sobre ensino remoto emergencial no primeiro ano de vigência da pandemia de COVID-19 no Brasil. Realizou-se um estudo qualitativo, ancorado na metodologia estado da arte, para mapear e discutir a produção bibliográfica constante no portal SciElo acerca dessa temática. Foram localizados 29 produtos, dos quais selecionaram-se 16. Evidenciou-se que o ensino superior por meio remoto para os cursos da área da saúde recebeu maior ênfase. As categorias que emergiram foram: questões intervenientes no ensino superior; vulnerabilidades evidenciadas pelo ensino remoto emergencial; e potencialidades do ensino remoto. Concluiu-se que, diante dos desafios, têm-se empreendido esforços para reduzir o dano acarretado pela pandemia ao processo ensino-aprendizagem utilizando-se o ensino remoto emergencial, mas faz-se necessário mais investimentos para essa finalidade e de promoção da inclusão digital.
O objetivo da pesquisa foi analisar as capas das revistas Veja e IstoÉ, publicadas no ano de 2020, que trouxeram como chamada principal, ou secundária, a temática educação escolar no contexto da pandemia de Covid-19 no Brasil. Realizou-se um estudo qualitativo-descritivo, ancorado nos pressupostos dos gêneros do discurso conforme Bakhtin. Os resultados evidenciaram que a revista Veja trouxe elementos representativos da realidade do ensino escolar na rede privada para o retorno às aulas e que a IstoÉ expressou um cenário que remete ao ensino na rede pública, com destaque para a impossibilidade de retorno às aulas. Concluiu-se que as capas, ao retratarem situações sociais distintas, induziam a interpretações controversas acerca da possibilidade do retorno presencial às aulas escolares.
Propõe-se neste artigo um estudo teórico-reflexivo acerca da maneira como foi construído um pensamento social em saúde alicerçado nos princípios da educação popular. Buscou-se compreender como a difusão do saber da educação popular tem contribuído para a instrumentalização das camadas populares na luta por seu protagonismo na atenção à saúde. Para embasar a discussão, fundamentou-se principalmente nas obras de Brandão (2001, 2002), Cruz (2020) e Vasconcelos (2001). Metodologicamente, o estudo se insere no âmbito da pesquisa qualitativa e bibliográfica. Foram analisadas as diversas produções teóricas sobre a Educação Popular em Saúde implementadas no Brasil. Da análise, evidenciou-se que a educação popular exerceu um papel de relevo na construção de um pensamento social em saúde, repercutindo na valorização do conhecimento construído coletivamente. A Educação Popular em Saúde, ao tomar como ponto de partida a valorização dos saberes prévios na construção compartilhada do conhecimento, propicia maior aproximação entre os integrantes dos movimentos populares, usuários e profissionais do sistema de saúde no propósito de alcançar melhores índices na atenção à saúde.
O objetivo foi problematizar sobre as emoções mais prevalentes nos profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente da assistência aos pacientes portadores de COVID-19 e sobre a maneira como os sentimentos por eles experimentados se relacionam com as necessidades de aprendizagem profissional qualificadora ao enfrentamento da pandemia. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória a partir da transcrição e análise de vídeos jornalísticos de acesso público hospedados na plataforma You Tube no primeiro semestre do ano de 2020. O conteúdo dos vídeos selecionados se referiu a entrevistas fornecidas pelos profissionais de saúde da linha de frente do combate à pandemia para as empresas jornalísticas brasileiras. Dentre os resultados, evidenciou-se que o medo é um sentimento prevalente entre os profissionais da saúde. Mesmo diante de jornada de trabalho extenuante e do medo, os profissionais tem buscado a qualificação profissional através das estratégias que conciliem o trabalho e aprendizagem. Conclui-se que a crise sanitária atual tem impactado os profissionais que procuram conciliar o sentimento de medo com o dever funcional, mantendo-se firmes na assistência aos doentes portadores de COVID-19 e procurando se capacitar para o enfrentamento.
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