The survival of entomopathogenic nematodes under laboratory conditions is low. With the aim of evaluating substrates to extend the survival of entomopathogenic nematodes, suspensions of Heterorhabditis sp. JPM4 and Steinernema carpocapsae All (3,000 IJ mL -1 ) were added to dirt, fine sand, coarse sand, foam, expanded clay, phenolic foam, agar, corn starch, Plantmax®, and water. The substrates were placed on Petri dishes (5 cm) and kept at 16 ± 1°C. Survival evaluations were made after 30, 60, 90, 120, 150, and 180 RESUMO: Os nematóides entomopatogênicos apresentam baixa viabilidade em condições de laboratório. Com o objetivo de avaliar substratos para prolongar a sobrevivência dos nematóides entomopatogênicos, suspensões de Heterorhabditis sp. JPM4 e Steinernema carpocapsae All (3.000 JI mL -1 ) foram adicionadas aos substratos solo, areia fina, areia grossa, espuma, argila expandida, esponja fenólica, ágar, amido de milho, Plantmax® e água. Estes foram colocados em placas de Petri (5 cm) e mantidos a 16 ± 1°C. As avaliações foram feitas após 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias, com três repetições para cada dia. Após 180 dias, para S. carpocapsae All o substrato espuma (57,5%) manteve maior porcentagem de juvenis infectantes (JI) vivos; argila expandida (28,4%), Plantmax® (9,3%) e esponja fenólica (11%) não foram eficientes para manutenção da sobrevivência. Para Heterorhabditis sp. JPM4, espuma (55,6%), areia grossa (53,1%) e areia fina (50,6%) proporcionaram maior sobrevivência dos JI ao final de 180 dias. Ágar (19,3%), esponja fenólica (11,6%) e Plantmax® (10,7%) tiveram índices de sobrevivência inferiores ao da testemunha (29,7%). O uso de substrato adequado pode propiciar maior sobrevivência de JI.
Resumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do fungo Beauveria bassiana sobre ovos e larvas de Chrysoperla externa. Ovos com até 24 horas de idade e insetos no 1 o , 2 o e 3 o ínstares foram imersos em suspensões fúngicas de 1,0x10 4 a 1,0x10 8 conídios mL -1 . Não houve efeito do fungo sobre a viabilidade dos ovos. Larvas de terceiro ínstar foram afetadas por B. bassiana, e as suspensões de 1,0x10 7 e 1,0x10 8 conídios mL -1 interferiram nos parâmetros avaliados.Termos para indexação: fungo entomopatogênico, crisopídeos, controle microbiano. Compatibility between Beauveria bassiana and the predator Chrysoperla externa in laboratoryAbstract -The objective of this work was to evaluate the effect of the fungus Beauveria bassiana on eggs and larvae of Chrysoperla externa. Eggs with 24 hours and insects on 1 st , 2 nd and 3 rd instar were immersed in fungal suspensions at 1,0x10 4 to 1,0x10 8 conidia mL -1 . There was no fungal effect on the eggs viability. Third instar larvae were affected by B. bassiana, and the suspensions with 1,0x10 7 and 1,0x10 8 conidia mL -1 interfered in the evaluated parameters.
RESUMO Foi avaliado o uso de diferentes substâncias com potencial conservante no armazenamento dos nematóides entomopatogênicos Steinernema carpocapsae A11 e Heterorhabditis sp. JPM4. Os nematóides foram mantidos em água destilada (testemunha), sendo os demais tratamentos compostos por água adicionada de: Tween 80® (0,1%), etileno glicol (0,1%), glicerina (1%), glicose (1%), CaCO3 (0,1%), Triton® (0,1%), KMnO4 (0,01%) e NaOCl (0,1%), ambos armazenados em diferentes temperaturas. As avaliações foram realizadas aos 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias, por meio de contagens dos juvenis infectantes (JI), sendo determinadas a sua viabilidade e infectividade. Constatou-se que a glicerina agiu como substância conservante na temperatura de 28º C para os dois nematóides testados e também a 16º C para o nematóide S. carpocapsae A11. As demais substâncias usadas, mesmo quando mantiveram os nematóides vivos, não preservaram a infectividade.
RESUMO As interações entre patógenos e parasitóides devem ser avaliadas para um possível controle das pragas, sendo observada a interrupção ou não do desenvolvimento larval quando um hospedeiro parasitado é infectado ou quando um hospedeiro infectado é oferecido ao parasitóide. O objetivo deste trabalho foi avaliar o melhor tempo de liberação do parasitóide Lysiphlebus testaceipes e a melhor concentração dos fungos Beauveriabassiana, Metarhizium anisopliae, Paecilomyces fumosoroseus e Lecanicillium lecanii no controle do pulgão Schizaphis graminum. Os parasitóides foram liberados às 0, 24, 48 e 72 horas após aplicação de duas concentrações (104 e 108 conídios/mL) dos fungos B. bassiana, M. anisopliae, P. fumosoroseus e L. lecanii. Na testemunha foi pulverizada água destilada esterilizada. O fungo entomopatogênico L. lecanii é altamente prejudicial ao desenvolvimento do parasitóide na maior concentração. Para a utilização conjunta dos fungos B. bassiana, M. anisopliae e P. fumosoroseus com L. testaceipes no controle de S. graminum, a melhor época de liberação do parasitóide é logo após a sua aplicação (0h).
Dentre os resíduos produzidos na avicultura de corte, o principal subproduto é a cama de frango. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a utilização de cama de frango in natura (não fermentada) e fermentada na adubação de sementes de milho e soja. A cama de frango coletada e obtida na terceira utilização nos galpões de criação de aves. Uma parte do composto foi armazenada durante 15 dias e mantido sob refrigeração (CSF) e a parte (CFF), foi fechada, armazenada em temperatura ambiente por 15 dias. Os experimentos foram conduzidos na casa de vegetação do IFMG – Campus Bambuí. Foram plantadas 10 sementes de cada cultivar por vaso, totalizando 84 vasos em DIC, divididos para os três tratamentos e posteriormente, foi avaliado o índice de germinação, análises físico-químicas e quantificação de microrganismos amonificantes. Observou-se um enriquecimento nos níveis de macronutrientes e micronutrientes dos solos dos dois tratamentos com resíduo em comparação ao controle. Porém, a quantidade de microrganismos amonificantes do solo reduziu de forma brusca no tratamento com CFF e o pH do solo tornou-se mais alcalino nos tratamentos com resíduos. A adição de cama de frango ao solo na proporção utilizada no estudo (21ton/ha) causou morte germinativa de todas as sementes dos tratamentos CSF e CFF, não sendo possível a análise do teste de germinação nestes tratamentos. O trabalho indica que a cama de frango, utilizada nas condições experimentais do estudo, é fitotóxica, não sendo, assim, recomendada a sua utilização direta em culturas na concentração testada, mesmo fermentada por 15 dias.
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