As frutas oriundas dos biomas Amazônia e Cerrado, como açaí (Euterper oleracea) e a bacaba (Oenocarpus bacaba), são apreciadas por seus sabores exóticos, potencial nutricional e funcional. À busca por alimentos saudáveis e a descoberta de nutrientes de cunho funcionais existentes nos resíduos frutícolas, fez com que aumentasse a relevância por subprodutos derivados das cascas e caroços ou sementes, levando para o crescimento da indústria alimentícia. Logo, o objetivo do estudo foi produzir farinha a partir do caroço de açaí e da casca da bacaba, bem como sua caracterização física, química e tecnológica. O caroço de açaí foi adquirido na cidade de Imperatriz (MA) e a bacaba foi obtida na Aldeia Pedra Branca Terra Indígena Krahô no estado do Tocantins. Os resíduos foram secos em estufa com circulação de ar, na temperatura de 50ºC. As farinhas oriundas do caroço de açaí e da casca da bacaba apresentaram valores consideráveis de nutrientes, sendo uma boa fonte de proteínas, lipídios e carboidratos, além de apresentar baixa umidade e pH ácido contribuindo como barreira contra o crescimento de microrganismos. Os valores de cinza obtidos em ambas as farinhas estão de acordo com a legislação brasileira. A farinha do caroço de açaí e da casca da bacaba apresentaram baixa luminosidade e os valores de chroma (C*) e ângulo de hue (h*) indicaram uma coloração avermelhada para todas as farinhas. Os resultados das análises tecnológicas, como índice de absorção e de solubilidade, mostram potencial para elaboração de novos alimentos.
Objetivo: Comparar medidas de peso e altura corporais aferidos e estimados por equações preditivas em pacientes adultos e idosos hospitalizados. Métodos: Estudo transversal com 100 adultos e 100 idosos hospitalizados. Altura e peso corporais, sexo, cor da pele, circunferência da cintura, da panturrilha e do braço, semienvergadura, dobra cutânea subescapular e altura do joelho foram obtidos por um profissional treinado. Peso e altura foram estimados por meio das equações validadas. A concordância entre as medidas aferidas e estimadas foi avaliada por meio do coeficiente de correlação intraclasse, teste T pareado, Bland & Altman e curva Receiver Operating Characteristic. O nível de significância estatística adotado foi de 5%. Resultados: Segundo o coeficiente de correlação intraclasse, a equação de Chumlea mostrou melhor concordância com peso (CCI=0,95) e altura aferidos em adultos (CCI=0,88). Para idosos, a fórmula de Rabito apresentou melhor concordância para ambas as medidas, peso (CCI=0,92) e altura (CCI=0,80). O índice de massa corporal estimado por ambas equações mostrou boa capacidade preditiva de excesso de peso. O método Bland & Altman mostrou diferenças importantes entre medida aferida e estimada em nível individual, resultando em superestimação quanto subestimação do peso e da altura corporal. Conclusão: Considerando o erro individual médio, a altura estimada pela equação de Chumlea e o peso corporal, estimado por Rabito, foram mais adequados para adultos. Já para os idosos, a altura estimada por Rabito e peso corporal, estimado por Chumlea, se mostraram mais adequados. Porém, ambos os métodos mostraram baixa acurácia.DOI: 10.12957/demetra.2019.37391
Neste estudo, chás em infusão e extrato solúvel de H. sabdariffa L. de três marcas revendidas em Palmas/TO, foram usadas com o objetivo de avaliar os teores de fenóis, flavonoides, taninos (totais e condensados) e antocianinas monoméricas, bem como o poder antioxidante e os teores de açúcares (redutores e não redutores). Para as avaliações, foram utilizados o método colorimétrico de Folin-Ciocalteu para fenóis totais e flavonoides, taninos totais por complexação com caseína e os condensados pelo método do butanol-HCL. A quantificação de antocianinas monoméricas foi realizada pelo método do pH diferencial e o poder antioxidante com ferricianeto, o sequestro de radicais livres pelo radical 2,2-difenil-1picril-hidrazil e os açúcares com o ácido 3-5 dinitrossalicilico. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Constatamos que os chás de hibisco por infusão foram os que apresentaram maiores quantidades de fenóis totais, flavonoides, taninos totais e condensados e antocianinas. Os infusos também apresentaram maior poder antioxidante. Contudo, os extratos solúveis apresentaram maiores quantidades de açucares, o que demonstra que usar partes da planta, precisamente seu cálice seco preserva as propriedades benéficas e medicinais dessa erva.
Palavras - chave: Compostos bioativos, Hibisco, Potencial antioxidante.
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