Os modelos experimentais em animais vêm sendo utilizados em cirurgia vascular há décadas. O desenvolvimento de novas técnicas para tratamento endovascular dos aneurismas requer a criação de bons modelos experimentais para testar esses dispositivos e estudar seu impacto sobre a progressão da doença. Este artigo tem por objetivo revisar os modelos de aneurisma arterial descritos atualmente. Entre os diversos modelos descritos, nenhum reúne todas as características de um modelo ideal de aneurisma. Os modelos em animais de grande porte são adequados para treino, estudo de alterações em parâmetros fisiológicos durante e após a liberação dos dispositivos e integração do mesmo à parede do vaso. Algumas desvantagens significantes incluem dificuldade do manejo, alto custo, difícil manutenção e regulamentações legais, dificultando a disponibilidade de diversas espécies animais. Modelos em animais menores, como os coelhos e camundongos, embora sejam menos caros e de fácil obtenção, não são adequados para estudos de técnicas endovasculares pelas pequenas dimensões de seus vasos. Nenhum modelo descrito até o momento consegue reproduzir todas as características dos aneurismas observados em humanos. Modelos disponíveis são descritos nesta revisão, e suas vantagens e desvantagens são discutidas.
curto prazo de "stents" não recobertos e recobertos com politetrafluoroetileno em aorta de suínos: um modelo experimental. Acta Cir Bras [serial online] 2004 Mar-Abr;19(2). Disponível em URL: http://www.scielo.br/acb. RESUMO -Objetivo: Descrever um estudo experimental avaliando através da morfometria digital o espessamento intimal na parede arterial após o implante de "stents" metálicos auto-expansíveis recobertos ou não com politetrafluoroetileno (PTFE) na aorta de suínos. Métodos: Em três grupos de suínos jovens uma bainha introdutora de 12 F foi inserida na aorta abdominal distal. Os animais do grupo I (n=5) foram considerados controle. Os animais do grupo II (n=10) receberam o implante de um stent metálico auto-expansível não recoberto. No grupo III (n=10) um stent auto-expansível recoberto com PTFE foi inserido. Após quatro semanas os animais foram sacrificados e os espécimes arteriais foram retirados, sendo o espessamento intimal quantificado pela análise morfométrica. Resultados: Na comparação entre os grupos I, II e III quanto às áreas da íntima, média e índice intimal, não foi observada variação estatisticamente significativa. Diferenças foram observadas entre os grupos em relação às áreas luminais proximais (p=0,0036) e distais (p=0,044). Através dos testes de comparação múltipla para Kruskal-Wallis foi identificada uma diferença entre os grupos I e II. Entretanto, quando essas variáveis foram controladas pelo fator peso (relação área luminal/peso), a diferença não foi mais observada. Conclusões: Nesse estudo a curto prazo, o revestimento de PTFE não esteve associado a adicional espessamento intimal além daquele promovido pelo dispositivo metálico em artérias de grande calibre e condições de alto fluxo.
OBJETIVO: Desenvolver um novo modelo experimental de pseudoaneurisma sacular de artéria ilíaca comum com o uso de remendo de pericárdio bovino em suínos. MÉTODO: Foram utilizados dois suínos da raça Landrace, com peso de 30 kg e do sexo feminino. Os animais foram submetidos a anestesia geral e a laparotomia com acesso extraperitoneal da aorta infra-renal e artérias ilíacas. Após heparinização sistêmica e pinçamento, foram efetuadas arteriotomia longitudinal e sutura do pericárdio bovino em formato de bolsa previamente confeccionada. Os animais permaneceram confinados por 3 semanas e então foram submetidos a arteriografia para avaliação da perviedade do aneurisma e, posteriormente, sacrificados. RESULTADO: Os animais sobreviveram ao experimento e apresentaram aneurismas pérvios no momento do sacrifício. Não houve ocorrência de ruptura de aneurismas. CONCLUSÃO: O modelo proposto é viável e tem potencial para ser utilizado no estudo e desenvolvimento de novas próteses endovasculares.
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