O presente artigo realizou uma análise sobre a pandemia da Covid-19, a fim de verificar sua correlação com o aumento das vulnerabilidades. Assim, metodologicamente foi utilizada a pesquisa bibliográfica e documental, a partir de uma abordagem qualitativa. O objetivo principal da análise foi categorizar vulnerabilidades e realizar as imbricações da pandemia com a referida categoria, inscrita no modo capitalista de produção a partir de seu direcionamento neoliberal. Como objetivos específicos esta pesquisa se propôs a identificar os grupos mais vulneráveis atingidos pela crise sanitária. Nesse sentido foi possível constatar como resultados que a pandemia atinge com maior força os grupos mais vulneráveis e empobrecidos da população ao redor do mundo, ou seja, a pandemia não tem o mesmo efeito para todos. O estudo finaliza apresentando como possíveis saídas para a crise pandêmica a superação do modo capitalista de produção, o enfraquecimento da direita, o fortalecimento do Estado e a maior participação da comunidade.

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A pandemia da Covid-19 suscitou uma série de ações para seu enfrentamento por parte das instituições em âmbito mundial. Em relação à Educação foram requeridas políticas públicas de assistência estudantil e também outros recursos institucionais para atender a crescente demanda de trabalho remoto por parte dos servidores. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ) tem em sua estrutura o Programa de Auxílio Estudantil (PAE); que é disponibilizado, a partir do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) do Ministério da Educação do Brasil (MEC). A instituição disponibilizou chip de dados e tablets a estudantes e chip de dados a servidores. Para tanto, foram elaborados dois editais em 2020 e três em 2021 para os estudantes e um edital em 2020 para atender aos servidores. O estudo de caso realizado no IFRJ utilizou como metodologia a pesquisa qualitativa, a fim de identificar os impactos trazidos pelas ações da instituição. O estudo pode afirmar que o IFRJ envidou esforços para combater a desigualdade digital, mas que num primeiro momento as aulas iniciaram sem que os estudantes solicitantes tivessem recebido seus equipamentos no prazo adequado, decorrente de questões de deficiência do mercado nacional em atender alta demanda dos produtos requeridos. Ainda assim, o IFRJ cumpriu sua missão de combater a desigualdade digital em seu âmbito e garantir o direito de todas e todos à educação em período de emergência da Covid-19.

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