ResumoA bibliometria, como área de estudo da ciência da informação, tem um papel relevante na análise da produção científica de um país, uma vez que seus indicadores retratam o grau de desenvolvimento de uma área do conhecimento de um campo científico ou de saber. O artigo verifica a inserção dos estudos bibliométricos na pesquisa científica da pós-graduação no Brasil a partir da analise de teses e dissertações que abordaram aspectos de estudos bibliométricos. Como fundamentação, discutiu-se a bibliometria e suas relações com a cienciometria. Foram analisados 82 trabalhos publicados no período de 1987 a 2007; chegouse a esse universo após levantamento junto ao Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Trata-se de um estudo quantitativodescritivo, no qual se verifica o uso da bibliometria para estudos de campos científicos a partir das variáveis: ano, instituição, região geográfica, nível (mestrado ou doutorado), área do conhecimento e orientação. Os resultados apontam uma retomada mais do que significativa no estudo da temática, tendo 2007 como o ano de maior produção. Revela ainda uma multiplicidade na produção, que demonstra o interesse pela abordagem bibliométrica nas várias áreas de conhecimento no Brasil, ensejando análises sobre a interdisciplinaridade entre ciência da informação e outros campos de conhecimento.Palavras-chave: Bibliometria. Cienciometria. Dissertações. Teses. INTRODUÇÃOA Pós-graduação no Brasil adquiriu grande importância no sistema de Ensino Superior brasileiro, tendo passado por notável crescimento nos anos 90 (VELLOSO, 2004), embora seja na década de 1940 que o termo "pós-graduação" foi utilizado formalmente, no Artigo 71 do Estatuto da Universidade do Brasil. Na década de 1950, começaram a ser firmados acordos Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Diante da profusão de preprints durante a pandemia, a proposta do artigo é entender como ocorreu a circulação desses produtos científicos, em especial, nas matérias veiculadas em portais de notícia, quais enquadramentos são utilizados e como essas matérias são percebidas pelos usuários no Facebook. Os procedimentos metodológicos empregados na pesquisa foram a análise de dados bibliográficos, a análise de enquadramento midiático e a escuta social. Os resultados do estudo indicam que 38,6% das matérias mencionam que a pesquisa divulgada está em processo de avaliação, 27,6% das notícias omitem essa informação e 19,6% fazem menções superficiais ou errôneas. Quanto aos enquadramentos, foram identificadas notícias com ênfase nas crises política e epistêmica, e, em menor proporção, em checagem de fatos e construção crítica e explicativa, sendo que todas elas trazem controvérsias científicas como centro da discussão. Como reflexos desses enquadramentos, observa-se a polarização da ciência entre usuários e manifestações de descrença na ciência e na mídia como comportamentos recorrentes.
Introdução: A pandemia do novo coronavirus trouxe consigo um forte aliado responsável por tornar cada vez mais difícil o enfrentamento da doença, a desinformação científica. Opiniões negacionistas, teorias conspiratórias, oportunismo político são alguns exemplos de uso malicioso por trás da disseminação de informação sobre o vírus, seus efeitos, formas de tratamento e prevenção. Método: por meio de um estudo infodemiológico a pesquisa analisa o compartilhamento de informações no Twitter sobre a hidroxicloroquina, o medicamento que tem ganhado destaque quando se fala de um possível tratamento farmacológico da doença. Os dados foram coletados via Netlytic por meio do monitoramento da hashtag #hidroxicloroquinaja entre os dias 11 a 30 de maio e são analisados a partir da análise da rede de interação em torno do compartilhamento, compreensão dos termos frequentes e categorização das postagens. Resultados: Foram analisados 3.714 tweets e identificados 2.089 usuários, dos quais apenas 678 (32,4%) mantiveram algum tipo de conexão com outros usuários na rede. Os termos frequentes e sua distribuição indicam que a questão é protagonizada mais por aspectos políticos do que de saúde, com maior concentração de mensagens em poucos usuários e um grande número responsável por sua viralização. As categorias mais comuns foram “Ataque a agentes políticos” e “Descrença nas instituições epistêmicas”. Conclusão: No contexto estudado percebe-se que os valores da própria cultura científica, como reconhecimento e autoridade, vão ganhando novas camadas informacionais em disputa política em um momento no qual as instituições epistêmicas estão em declínio.
Aim: This article analyzed the location of the apical foramen and its relationship with foraminal file size in maxillary central incisors. Methods: Eighty four human maxillary central incisors were used in this study. K-files of progressively increasing diameters were inserted into the root canal until it got snugly fit and the tip was visible at the apical foramen. The files were removed and teeth were crosssectioned 10 mm from the root apex. The files were then reinserted, fixed with a cyanoacrylate-based adhesive, and sectioned at the same level as the root. The root apices were examined using a scanning electron microscope set at 140x magnification, the images were captured digitally and the results were subjected to Chi-square test. Results: It was observed that 63 (75%) of the apical foramen emerged laterally to the root apex and 21 (25%) coincided with the apex. The results presented statistically significant differences ג( 2 =22.1; p=0.00). Conclusions: Lateral emergence of the apical foramen is more common than coincidence of the foramen with the apex in maxillary central incisors. This anatomical characteristic may have influence on determination of the foraminal file size.
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