Resumo: O Objetivo deste artigo foi ampliar a discussão sobre a relação entre os conceitos de desenvolvimento local, turismo e populações tradicionais. Trata-se de uma pesquisa de revisão narrativa e bibliográfica, tendo como base a atividade turística e sua relação com as comunidades indígenas do Brasil, especificamente dos Pataxó no sul da Bahia e os Potiguara, na Paraíba. Considera-se que o turismo, se bem planejado, pode gerar impactos positivos, como a afirmação da identidade cultural das comunidades indígenas. Palavras-chave: turismo cultural; etnoturismo; comunidades indígenas; cultura; sustentabilidade ambiental. Abstract: The objective of this paper was to broaden the discussion on the relationship between local development concepts, tourism and traditional communities. It is a research of narrative and bibliographical revision, based on tourist activity and its relationship with indigenous communities in Brazil, specifically the Pataxó in southern Bahia and Potiguara, Paraiba. It is considered that tourism is well planned can generate positive impacts, such as the affirmation of the cultural identity of indigenous communities. Key words: cultural tourism; ethnoturism; indigenous communities; culture; environmental sustainability. Résumé : L'objectif de cet article était d'élargir le débat sur la relation entre les concepts de développement local, le tourisme et les communautés traditionnelles. Il est une revue de la littérature narrative et de la recherché, basée sur le tourisme et ses relations avec les communautés autochtones au Brésil, en particulier de la Pataxó à Bahia et Potiguara, Paraiba. Il est considéré que le tourisme est bien planifié peut générer des impacts positifs, tels que l'affirmation de l'identité culturelle des communautés autochtones. Mots-clés: tourisme culturel; etnoturismo; les communautes autochtones; culture; durabilite environnementale. Resumen: El objetivo de este trabajo fue ampliar la discusión sobre la relación entre los conceptos de desarrollo local, el turismo y las comunidades tradicionales. Se trata de una investigación de revisión narrativa y bibliográfica, con base en la actividad turística y su relación con las comunidades indígenas en Brasil, específicamente de los Pataxó en el sur de Bahia y Potiguara, Paraiba. Se considera que el turismo está bien planificado puede generar impactos positivos, como la afirmación de la identidad cultural de las comunidades indígenas.
Resumo: A pobreza, evidenciada pela desigualdade, é observada como uma propensão à insustentabilidade. Constata-se essa conjuntura controversa na assimetria que rege as relações sociais entre homens e mulheres. Do ponto de vista do ecofeminismo, visou-se estabelecer uma análise da figura da mulher e da natureza na Reserva Extrativista de Canavieiras - BA, tomando-se por base experiências de natureza etno-metodológica. De acordo com os levantamentos realizados, a unidade de conservação estudada possui grande tendência à insustentabilidade, seja na performance de suas atividades extrativistas junto à natureza, seja no tratamento com as mulheres, isto é, ao 'silenciamento'. Todavia, analisa-se, também, a maneira peculiar como esta situação tem sido transcendida, por meio do empoderamento feminino das extrativistas da reserva em consonância com a extensão da universidade.
Resumo: Resumo: Resumo: Resumo: Resumo: O movimento de ecovilas representa uma alternativa de organização social de baixo impacto sobre os componentes naturais e de novos valores condizentes com o bem-estar de vida social. O movimento ecofeminista, por sua vez, sustenta que a defesa do meio ambiente constitui parte essencial do movimento feminista. Esta pesquisa investiga se, na organização e dinâmica da ecovila, os princípios do ecofeminismo estão presentes e se contribuem para a sustentabilidade ambiental da comunidade nas dimensões social, econômica e dos componentes naturais. Para efetuar esta avaliação, tomou-se como base empírica a Ecovila deO discurso da sustentabilidade do meio ambiente tem se tornado hegemônico, permeando desde mentes altruístas em defesa da conservação da natureza e da melhoria das condições de vida humana até aquelas que se utilizam desse mesmo discurso para se mostrarem simpáticas à opinião pública e, dessa forma, tirar proveitos próprios. O certo é que organismos internacionais constatam que é grande e crescente o número de pessoas, movimentos, empresas e governos que buscam alternativas de atuação em conformidade com a sustentabilidade em suas diversas dimensões, resultantes dos movimentos de reformas sociais e políticas que, nas déca-das de 1960 e 1970, questionaram as bases que sustentam a sociedade atual.1 São movimentos que estão fazendo 1 Muhammad YUNUS et al., 2010. 12 Estudos Feministas, Florianópolis, 23(1): 11-34, janeiro-abril/2015 BÁRBARA NASCIMENTO FLORES E SALVADOR DAL POZZO TREVIZAN nascer um novo paradigma de organização social frente aos problemas ambientais. Argumenta-se 2 que tais mudanças seriam o prenúncio de uma ética de abandono da perspectiva antropocêntrica, em favor de uma perspectiva global e sistêmica, na busca de valores mais integrativos, como cuidado, cooperação e conservação, os quais, no paradigma dominante, foram negligenciados e associados às mulheres. É nesse contexto que surgem movimentos com novas propostas de vida e de organização social, como o ecovila e ecofeminismo.As primeiras ecovilas surgiram na década de 1970 3 como alternativas de comunidades nas quais as pessoas se esforçam por levar uma vida em harmonia consigo mesmas, com os outros seres animados e inanimados e com a Terra. 4 No mesmo período, surgiram também as primeiras manifestações do movimento feminista em defesa do meio ambiente. O termo ecofeminismo teria sido utilizado pela primeira vez em 1974, por Françoise d'Eaubonne, que, em 1978, fundou, na França, o movimento Ecologia e Feminismo. A relação entre ciência, mulher e natureza estaria entre as primeiras preocupações do movimento ecofeminista.5 Destaca-se no movimento 6 que ecologia é um assunto feminista, mas que as semelhanças entre feminismo e ecologia têm sido esquecidas pela ciência ecológica, e essa vertente do movimento feminista, unindo o movimento das mulheres com o movimento ecológico, traz uma nova visão de mundo, desvinculada da concepção socioeconômica e de dominação.Sherry Ortner 7 chama à atenção ao fato...
O trabalho focaliza educação e saúde como pontos de partida para a mudança social em busca de melhoria na qualidade de vida. Mudanças requerem quantidade e qualidade de trabalho que não podem acontecer sem elevar o nível educacional, como conhecimento, capacidade crítica e habilidades profissionais, e sem saúde, entendida como precondições físicas e psíquicas para a ação. A ciência é vista como processo de descoberta e geração de conhecimento necessários para as mudanças sociais, mas historicamente não tem sido usada para a melhoria da qualidade de vida. Papel importante cabe à universidade em reverter tal processo. Argumenta-se que a universidade que pretenda atuar na melhoria da qualidade de vida no meio ambiente em que se insere, necessariamente, terá que orientar suas linhas de pesquisa, ensino e extensão, na busca de alternativas de serviços e bens de qualidade aos menos afortunados, a partir de problemas sociais, num enfoque interdisciplinar, ao invés de abordagens segmentadas do conhecimento.
Objetivo: Analisar a sustentabilidade ambiental da comunidade Ilha Mem de Sá, Sergipe, Brasil, com base em indicadores de sustentabilidade nas dimensões social, econômica e natural.Metodologia: Teve como base o modelo de avaliação de sustentabilidade de comunidades de pescadores inseridas em destinos turísticos, elaborado por Faxina (2014). O questionário foi adotado como instrumento de coleta de dados e foram entrevistados 64 representantes das 75 famílias da comunidade.Originalidade/Relevância: O trabalho apresenta uma ferramenta de avaliação de sustentabilidade ambiental para comunidades, o que reduz a escala de análise e permite conhecer as necessidades específicas de pequenos grupos populacionais.Resultados: A comunidade atingiu nível médio de sustentabilidade ambiental, e os dados revelam carência nos meios de acesso às informações, no transporte público e na organização comunitária; baixa diversidade de oferta de trabalho; carência de capacitação profissional; fragilidades na coleta e destinação de resíduos, e distribuição desigual de água e energia.Contribuições teóricas/metodológicas: Constatou-se a importância dos modelos de avaliação de sustentabilidade em pequena escala, que podem ser ferramentas úteis de monitoramento do processo de desenvolvimento, especialmente nos casos onde há uma nova atividade produtiva em curso, que tem potencial de causar impactos ambientais negativos desconhecidos pela comunidade.Contribuições sociais/para a gestão: A avaliação da sustentabilidade ambiental em tela pode ser utilizada como uma ferramenta de planejamento e gestão em distintas instâncias de governança, especialmente pelas lideranças comunitárias, estimulando o empoderamento e a participação local, princípios sustentados pelo Turismo de Base Comunitária.
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