Este estudo verificou a trajetória acadêmica dos egressos do curso de Mestrado do Programa Pós-Graduação em Educação Escolar da Faculdade de Educação - FACED/UFU de Uberlândia no período de 2004 a 2009. O universo foi constituído de trezentos e quarenta e nove (349) egressos titulados, conseguimos contatar e enviar email para duzentos e quarenta e dois (242) egressos. Foram incluídos para a amostra, trinta e nove (39) sujeitos egressos do mestrado em educação que equivale a 11% do total de egressos. Destes, trinta e um (79%) do gênero feminino e apenas oito (21%) do gênero masculino. A maioria deles freqüentou escolas públicas na sua graduação, sobretudo na UFU. As principais razões que levaram os sujeitos a ingressarem no Mestrado foram a busca da carreira docente e o anseio de realizar pesquisa. O curso e o corpo docente foram considerados "muito bom e ótimo". A maioria deles não se dedicou integralmente ao curso, 26% publicaram suas Dissertações e cerca de 38% atuam como orientadores de trabalhos, sendo setenta (70) o número de alunos sob orientação e de cerca de duzentos e oitenta e cinco (285) os de já orientados. Observou-se que a maioria dos sujeitos atua em Instituições públicas. A maioria escolheria a mesma profissão, cursaria o Mestrado, optaria pela mesma área e escolheriam o mesmo orientador. O estudo aponta que o medo da exclusão e da marginalização obriga seu aperfeiçoamento acadêmico, onde a educação está caracterizada como algo a ser consumido e que a escola valoriza o saber onde o atributo é socialmente definido como o "valor da educação". O Mestrado em Educação da UFU é um ensino plural de qualidade para a formação de docentes e de pesquisadores.
Este estudo aborda a formação de professores com vistas à implementação do estudo da História e Cultura da África e Afro-brasileira, conforme dispõe a lei federal nº 10.639/2003 e as disposições correlatas. Faz parte de uma pesquisa mais ampla cuja opção metodológica ampara-se na abordagem defendida por Canen (2008). Nessa concepção, entende-se o multiculturalismo como conceito e prática estruturante na pesquisa científica em educação e na formação de professores, bem como na pluralidade paradigmática como eixo teórico-metodológico para essas pesquisas. Essa abordagem dialoga com outras perspectivas metodológicas, a saber: o estudo acerca do estado da arte na perspectiva defendida por Ferreira (2002) e André; Romanowski (1999); e a pesquisa bibliográfica, conforme disposto em Gil (2002) e Lima; Mioto (2007). Nossas fontes de investigação são: relatório de pesquisa, consolidado a partir do banco de teses e dissertações da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) sobre a produção de teses de doutorado e dissertações de mestrado; e relatório de pesquisa, consolidado a partir do banco de artigos científicos constantes na base da Scientific Electronic Library Online (SCIELO). O tratamento metodológico das fontes de pesquisa efetivou-se por meio da análise crítica das referências bibliográficas e documentais. A pesquisa evidencia a invisibilidade do tema investigado antes do ano 2000 e a crescente demanda pelos estudos desta natureza nos anos posteriores.
This paper approaches the public policies for teaching Afro-Brazilian and indigenous history and culture in Brazil in the 21st century. It is part of a broader study about the implementation and impacts of Federal Laws 10.639/2009 and 11.645/2008, which made the study of these topics mandatory across the national territory. Our methodology privileged the critical analysis of bibliographic and document sources about the problem. The study highlighted black and indigenous movements' demands and achievements, as well as federal government policies, projects and actions for fighting racism and promoting a positive education in racial and ethnic relations in the country's basic education schools. After a decade of implementation of the Law, advances, problems, and challenges stand out in the field of teacher training, curriculum, and didactic materials.
RESUMO Este texto apresenta resultados de uma investigação sobre a Educação Especial (EE) na formação inicial dos professores de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de licenciatura em Pedagogia ofertados pelas Universidades Federais do estado de Minas Gerais. Trata-se de uma análise documental e bibliográfica utilizando-se como principais fontes as Diretrizes legais e os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC). Em 2018, identificaram-se dez cursos ativos, na modalidade presencial, nas Universidades: UNIFAL, UFJF, UFLA, UFMG, UFOP, UFSJ, UFU, FACIP/UFU, UFV e UFVJM. Constatou-se que os PPC atendiam às Diretrizes Nacionais para os Cursos Superiores de Pedagogia, aprovadas em 2006. Todos os cursos ofertavam componentes curriculares relacionados à EE, porém com uma carga horária (CH) reduzida em relação à CH total. O estudo de "Libras" figura em todos os PPC em atendimento ao Decreto nº 5.626/2005. A análise comparativa dos documentos corrobora pesquisas anteriores, a saber: Deimling (2013), Omote e Marinho (2017), Pedroso, Campos e Duarte (2013). A EE ocupa um espaço restrito nos currículos, nos objetivos, no perfil do egresso, na CH, na organização das trajetórias formativas, o que representa uma lacuna na formação inicial. Essas evidências indicam a necessária ampliação do espaço da EE nos Cursos de Pedagogia e a formação contínua dos docentes nessa área no sentido de concretizar a educação inclusiva.
Desde meados do século XX, as questões ambientais tornaram-se mais presentes na vida da população, nas diferentes realidades socioculturais do país e do mundo. No Brasil, o modelo de desenvolvimento econômico adotado impacta significativamente os problemas ambientais, que se agravam na atualidade. Nesse cenário, os educadores assumiram cada vez mais o papel de sujeitos instituintes, autores e atores imbricados nas questões ambientais, corresponsáveis por práticas educativas e desenvolvimento da Educação Ambiental (EA) desde os anos iniciais de escolarização. Neste artigo, apresentamos resultados de uma investigação bibliográfica e documental (FLICK, 2009;CELLARD, 2012) acerca das políticas públicas e a formação de docentes para a educação ambiental, considerando o protagonismo das escolas, educadores e estudantes na formação de cidadãos corresponsáveis pela qualidade de vida no planeta. Políticas Públicas para a Educação Ambiental (EA) no Brasil pós Constituição Federal de 1988De acordo com Sauvé (2005, p. 317), "[...] o objeto da EA é de fato, fundamentalmente, nossa relação com o meio ambiente". Para que se possa desenvolvê-la, diferentes dimensões educacionais se articulam -intelectual, moral, social, política, estética, etc. -visando à compreensão da complexidade que caracteriza essa relação e o seu conhecimento, ambos alterados pela racionalidade econômica, capitalista-industrial e tecnológica, que afastou a sociedade da natureza. A complexidade da reintegração marca o potencial transformador e desafiador da EA.
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