Buscando analisar as consequências do atual modelo agrário implantado no pais, através da revolução verde, e por outro, melhorar a qualidade do ensino da Agronomia através de estágios de vivencias em estabelecimentos rurais colocados à margem desse modelo, este artigo tem como objetivo conhecer as relações sociais do trabalho, como também as estratégias de manejo do uso do solo em uma unidade familiar, na comunidade da Tabocal, no Município de Irituia-PA, usando metodologias participativas baseadas em Diagnósticos Rurais Participativos e entrevistas semiestruturadas para diagnosticar um estabelecimento rural, localizado na zona rural do município, pode-se evidenciar que, o núcleo familiar é formado pelo pai, mãe e filha, definindo-se como agricultores rurais, onde cada um possui uma característica e se organizam de acordo com as necessidades exigidas na manutenção da áreas produtivas, que além disso, se organizam em mutirões ou seja atividades coletivas com outros membros da comunidade e da cooperativa ao qual fazem parte, afim de amenizar atividades que exigem maior forca de trabalho. A propriedade diagnosticada, possuem dezessete áreas distintas de uso do solo que se relacionam entre si, em trocas de energia através da cobertura do solo com a matéria orgânica, adubação orgânica produzidas com os resíduos de aparos de grama, folhas das arvores, esterco bovino e raspas de mandioca conseguido na vizinhança. Nessas áreas de uso do solo, também são usadas como estratégia de cultivos sazonais, onde algumas culturas dependem principalmente dos fatores climáticos, e são programados de acordo com as distribuição das chuvas ao longo do ano. Dessa forma, conclui-se que esta pratica possibilitou uma perspectiva da realidade da agricultura familiar para além das visões teóricas/científicas e empíricas de sala de aula, onde a relação do homem com a força do trabalho e os agroecossistemas são dinâmicos, e à medida que o homem do campo evolui nas suas concepções da relação com o meio em que vive, concomitantemente modificam o espaço a qual ele está inserido melhorando a relação com a natureza.
IntroduçãoO jambu (Acmella oleracea), é uma hortaliça de largo consumo no estado do Pará. Além de fazer parte de comidas típicas regionais, como o pato no tucupi e o tacacá, vem sendo utilizado de forma mais geral, seja em saladas ou compondo outros pratos. Sua composição química, incluindo o espilantol, têm potencial para uso industrial, sendo ainda citado como indicativo para diversas doenças (GUSMÃO et al, 2009). É uma hortaliça bastante cultivada e consumida, sendo sua maior demanda nos períodos festivos, tais como o Círio de Nazaré e as festas de fim de ano. Popularmente essa planta também é utilizada como erva medicinal, pois segundo os dizeres populares suas folhas e flores podem ser recomendadas para elaboração de infusões no tratamento de anemia, dor de dente e garganta, sendo sugerido como antibiótico e anestésico (BORGES et al, 2013).Dezenas de produtores cultivam jambu na região produtora de hortaliças que abastece o município de Castanhal. Devido a importância que essa hortaliça representa, é necessário um diagnóstico da forma com que o cultivo vem se desenvolvendo, de forma a propor ações de pesquisa ou de apoio imediato, caso haja obstáculo ao cultivo.
RESUMO A concepção de uma nova agricultura, moderna, pejorou a agricultura camponesa como antiga, ultrapassada e principalmente improdutiva, tendo em vista sua complexidade e sua multifuncionalidade, dessa forma, este trabalho teve como objetivo realizar a análise econômica do sistema de produção (custos, produto bruto, produtividade) de uma propriedade de base familiar no município de Irituia, Nordeste Paraense. O trabalho ocorreu na unidade produtiva familiar, conhecida como Sitio Ouro Preto situado no ramal do São Francisco comunidade do Tabocal, Município de Irituia-Pará. A coleta dos dados ocorreu a partir de entrevistas através de questionários com perguntas abertas e fechadas, as ferramentas empregadas foram: caminhadas transversais, registros fotográficos. Os dados foram discutidos qualitativamente e quantitativamente. O núcleo familiar de tradição cristão é formado, pelo Sr. Edilson patriarca, Dona Socorro matriarca e a filha Naiara. A propriedade possui uma extensão territorial de aproximadamente de 25 ha, sendo que todos os produtos extraídos do sistema de cultivos são partes para o consumo e outro para comercialização através da cooperativa D'Irituia, no total mais de 40 produtos foram relatadas. As espécies extrativistas, de uso da família, estão distribuídas em diferentes finalidades na propriedade, as culturas perenes são as principais fonte de renda da família como também de consumo, os cultivos anuais são todos direcionados ao autoconsumo da família. O sistema de criação animal é de muita relevância para a família, na propriedade, há a criação galinha para produção de ovos, peixes para produção de carnes, e abelhas na produção de mel. A renda monetária é considerada significativa, entretanto, outro fator limitante para o sucesso da agricultura camponesa é a obtenção de renda não monetária. Além disso, ficou evidente que o conhecimento tradicional na produção de insumos e aproveitamento de matéria foram peça chave para a redução dos custos de produção na aquisição de insumos o que possibilitou maior autonomia a propriedade.
IntroduçãoA propagação de plantas a partir de sementes é reconhecida como um dos fatores fundamentais que afetam o recrutamento das plantas, é um importante passo do ciclo reprodutivo da maioria delas (DEMINICIS et al.,2009). As sementes desempenham um papel muito importante para o ser humano, decorrente, antes de tudo, do fato de que a evolução do gênero Homo se processou numa época geológica em que quase todos os tipos de vegetação terrestre do planeta já haviam sido dominados por plantas fanerógamas e a maior parte dos vegetais aproveitados pelo homem pertenciam a este grupo (LABOURIAU, 1990).
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