Objetivo: Identificar na literatura evidências acerca da contribuição das tecnologias educacionais no processo de ensino sobre ressuscitação cardiopulmonar para equipe de enfermagem. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com caráter descritivo e abordagem qualitativa. A busca foi realizada no conjunto das seguintes bases de dados eletrônicas: BDENF, LILACS, MEDLINE via Pubmed, SCOPUS, CINAHL e Biblioteca SciELO. Utilizou-se os descritores do MeSH: “Nurses”; “Continuing education”; “Cardiopulmonary resuscitation” e os DeCS: “Ensino”; “Enfermeiros”; “Avaliação de treinamentos”; “Educação continuada”; “Ressuscitação cardiopulmonar”. Combinados entre si com o operador booleano AND. Resultados: Quanto à estratégia tecnológica utilizada para ensino, se destacou a simulação, produção tecnológica por vídeo-aula, questionário e checklist, considerando que o uso de tecnologias educacionais no processo de ensino-aprendizagem é considerado um grande avanço, pois as tecnologias fazem parte do cotidiano, gerando assim interesse nos participantes e promovendo melhorias no processo de capacitação. Considerações finais: A influência destas tecnologias educacionais para aprimoramento de saberes sobre ressuscitação cardiopulmonar e repercussão na qualidade da assistência resultou no aprimoramento de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades, avaliação de impacto, de competências e atitudes, registrando impacto positivo das tecnologias utilizadas como estratégia de aprendizagem.
A maternidade tem impacto na carreira docente. Dessa forma, objetivou-se analisar a produtividade de docentes inseridos/as em programas de pós-graduação stricto sensu sob recorte de gênero e maternidade. Trata-se de um estudo descritivo, documental e quantitativo, realizado a partir do acesso a currículos Lattes de docentes de ambos os sexos, inseridos em programas de pós-graduação stricto sensu no Nordeste do Brasil, no quadriênio 2017-2020. Os dados foram analisados pela estatística descritiva simples e 90 currículos foram incluídos na amostra, sendo 30 referentes ao sexo feminino que gozaram da licença-maternidade, 30 do sexo feminino sem licença e 30 do sexo masculino. Os achados revelam produtividade acadêmica e científica maior em docentes do sexo masculino, em parte, pelas desigualdades de gênero identificadas. Conclui-se que o viés de gênero dificulta a produtividade equânime entre os gêneros, ainda mais díspares frente à maternidade, o que reforça a necessidade de políticas de igualdade entre os gêneros na academia.
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