O objetivo deste artigo consiste em apresentar um panorama do desenvolvimento econômico dos municípios paranaenses a partir dos efeitos provocados pelos Arranjos Produtivos Locais (APLs) de Software e Tecnologia da Informação. Almejando o objetivo utilizou-se como metodologia a Análise Fatorial (AF) pela análise dos componentes principais para construir um ranking dos municípios mais desenvolvidos e análise descritiva das variáveis proxies de desenvolvimento econômico para comparar o ano de 2000 e 2010, além do Quociente Locacional (QL) para verificar a especialização de cada APLcom base em dados de emprego da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2014. Os principais resultados sinalizam para um desenvolvimento econômico desigual entre os 34 municípios que fazem parte dos 6APLs de software e tecnologia da informação do Paraná. Apresenta-se também um desenvolvimento polarizado na região de Curitiba, Maringá e Londrina. Apesar disso os demais municípios estão realizando esforços para melhorar seus indicadores, obtendo avanços maiores do que as regiões mais desenvolvidas. Essa conjuntura é reforçada pelo fato de todos os APLs se apresentarem especializados em pelo menos duas atividades do setor de software e tecnologia da informação, setor importante para o estado por seu dinamismo crescente e caráter inovador.OS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS (APLS) DE SOFTWARE NO PARANÁ: UMA ANÁLISE PELA ÓTICA DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
A escolaridade é um ativo que pode ser reproduzido e ofertado à população através da esfera pública, é essencial para o fomento do crescimento econômico, redução da desigualdade e da pobreza. Para uma educação de qualidade o ponto de partida é a qualidade da educação básica. Assim, este trabalho tem por objetivo analisar a eficiência dos gastos públicos nos municípios catarinenses em alocar seus recursos nos anos iniciais do ensino fundamental nos anos de 2007 e 2011. Para esta finalidade foi utilizado o método da Análise Envoltória de Dados (DEA), modelo de retornos variáveis de escala (BCC) com orientação a output. Os resultados obtidos sugerem que a grande maioria dos municípios catarinenses não aloca de forma eficiente seus recursos e que os municípios menores são mais eficientes do que os municípios mais populosos. Por fim conclui-se que o crescimento dos gastos públicos não resultaram em melhores indicadores de qualidade do ensino fundamental de 2007 para 2011.
O objetivo deste estudo é estimar se existe influência do estoque de capital humano e suas externalidades, da qualidade e acesso à educação, dos diferenciais compensatórios, da discriminação, da segmentação e das aglomerações sobre a produtividade dos trabalhadores das capitais dos estados brasileiros para o ano de 2015. Para atingir o objetivo foi estimada uma equação Minceriana de rendimentos Os resultados revelam que a educação dos trabalhadores, sua experiência adquirida e as externalidades do capital humano atuam positivamente para a determinação da produtividade. O acesso à educação e a qualidade também apresentam influência positiva para a determinação dos salários dos trabalhadores. As aglomerações e os diferenciais do custo de vida influenciaram para a determinação da produtividade no modelo de forma contrária à teoria. Os sinais dos coeficientes inferem que os trabalhadores são compensados com salários maiores devido às amenidades locais, além disso, pôde-se verificar que existe um diferencial de salários pró homens e pró não negros, no modelo, e que a segmentação setorial dos trabalhadores apresentou impactos significativos na determinação dos salários.
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