ResumoO presente artigo fundamenta-se em dados coletados através de pesquisa 1 realizada junto a instituições que trabalham com a questão agrária e junto a grupos organizados e/ ou movimentos de mulheres agricultoras em três diferentes países: Brasil (Brasília e Chapecó/
Gênero, feminismo e Serviço Social -encontros e desencontros ao longo da história da profissãoResumo: Este artigo aponta a crescente demanda de situações que perpassam a questão de gênero no cotidiano de intervenção dos assistentes sociais; discute o descompasso entre o Serviço Social e os estudos feministas traçando um paralelo entre as trajetórias dos dois enfoques ao longo da história. Faz uma crítica ao submetimento da profissão às teorias androcêntricas que exerceram poder e dominação na produção de conhecimento. Sugere que as teorias feministas e os estudos de gênero constituem-se um aporte teórico-metodológico significativo para o Serviço Social. Polemiza "como garantir igualdade com respeito às diferenças", aponta as principais áreas críticas que impedem o desenvolvimento das mulheres e demarcam a desigualdade de gênero, e conclui que a adoção da perspectiva de gênero nas mediações teóricas lança um novo olhar sobre a realidade, a partir das mulheres e com as mulheres, revolucionando a ordem dos poderes e dos submetimentos. Palavras-chave: Serviço Social, estudos feministas, relações de gênero. Gender, Feminism and Social Work: Approximations and Conflicts in the History of the ProfessionAbstract: This article looks at the growing needs found in situations that involve the issue of gender in the common intervention of social workers. It discusses the gap between social work and feminist studies, by sketching a historic parallel between the trajectories of the two fields. It criticizes the submission of the profession to andro-centric theories that exercise power and control in the production of knowledge. It suggests that feminist theories and gender studies provide significant theoretical and methodological support for social work. The paper questions "how to guarantee equality while respecting differences," and points to the principal critical areas that impede the development of women and mark gender inequality. It concludes that the adoption of a gender perspective in theoretical mediations allows a new look at reality, based on women and with women, revolutionizing the order of power and submission.
Este artigo<A HREF="#nt01">1</A> busca explorar o potencial da pesquisa qualitativa, apresentando o método da história oral na sua modalidade trajetórias de vida, com o propósito de discutir a possibilidade de sua utilização em investigações científicas na profissão de Serviço Social. Situa os fundamentos epistemológicos da história oral, conferindo-lhe o caráter científico. Apresenta a modalidade trajetórias de vida como um constructo histórico e social que utiliza diferentes técnicas de entrevista para dar voz aos sujeitos até então invisíveis, anunciando as principais etapas dos procedimentos metodológicos utilizados nesta abordagem. Destaca, nas conclusões, a importância da construção desse modelo, sua projeção como uma proposta investigativa que implica um processo de compreender e analisar os universos sociais contextualizados e interconectados à luz da realidade das trajetórias de vida dos sujeitos pesquisados.
Neste artigo, apresenta-se a temática da violência de gênero, com seus diferentes desdobramentos: violência doméstica, violência contra a mulher, violência intrafamiliar, entre outras. A violência de gênero tem sido definida como uma relação de poder e de permanente conflito, principalmente no lócus familiar, demandando atendimento, encaminhamentos, orientação, informação, recursos e capacitação por parte dos profissionais que trabalham com essa questão, particularmente assistentes sociais, psicólogos, profissionais da área da saúde bem como os da área jurídica. Reflete-se sobre a complexidade das questões que envolvem o enfrentamento da violência contra a mulher chamando a atenção para o papel do Estado na garantia de políticas públicas que perpassam diferentes áreas. Ressalta-se que o papel das/dos Assistentes Sociais é fundamental junto a essa questão. Questiona-se por que a maioria dos cursos de Serviço Social (no Brasil) não insere em seus currículos conteúdos que preparam os profissionais para trabalhar com situações de violência. Por fim, propõe-se um trabalho interdisciplinar destacando o papel do Serviço Social no atendimento das usuárias.
A partir de uma experiência vivenciada como integrante do grupo que trabalhou a temática da migração de mulheres na Internationale Frauen Universität (IFU) em 2000, apresento neste artigo uma discussão sobre os fluxos migratórios de mulheres que deixam os países periféricos movendo-se em direção aos países de Primeiro Mundo para trabalhar como empregadas domésticas. Ocorre nesse processo uma verdadeira globalização da assistência, formando-se inclusive cadeias entre mulheres de diferentes nações, classes e etnias. As principais causas das migrações estão ligadas à luta pela sobrevivência, oportunidade de trabalho e estudo e conquista da independência em relação à opressão e à violência. Como proposta final, sugiro que, para conter os fluxos migratórios, são necessárias políticas públicas que venham ao encontro das necessidades básicas das mulheres em seus países de origem.
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