Introdução: A demanda acadêmica a que são submetidos os alunos do curso de graduação em Medicina tende a alterar sua qualidade do sono, em virtude principalmente da carga horária elevada do curso. A partir do entendimento da importância do sono e de seu impacto na qualidade de vida do estudante é que ressalta-se a notabilidade dessa mensuração. Objetivo: Avaliar a percepção que o estudante de medicina tem acerca da qualidade do próprio sono, bem como o grau de sonolência diurna excessiva, comparando as diferentes fases do curso. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e analítico envolvendo 234 acadêmicos do 1º ao 6° ano do curso de graduação em Medicina de uma faculdade do alto sertão paraibano. Utilizou-se para mensuração o Índice de Qualidade do sono de Pittsburgh e a Escala de Sonolência de Epworth, ambos questionários validados para uso no Brasil. Resultados: A média global de horas de sono por noite foi de 6,92 horas. Dos 234 entrevistados, 64,5% (n = 149) apresentaram qualidade ruim de sono ou distúrbio deste e pelo menos 21% relataram fazer uso de medicação para dormir. Viu-se ainda que a maior parte da amostra apontou que dorme 7 horas ou menos por noite (58,6%). A análise dos dados obtidos pela Escala de Sonolência de Epworth demonstrou que 55,55% (n = 130) dos estudantes tinham sonolência diurna excessiva que deve ser investigada. Conclusão: Foi observado que a maioria dos graduandos em Medicina apresentou privação de sono associada consequentemente à sonolência excessiva e à qualidade ruim de sono, indicando necessidade de ações preventivas neste sentido. Os resultados apontam, nesse caso, para a pertinência do investimento em esforços para a correção dessa tendência. Fazem-se necessárias medidas de promoção de saúde entre a população de estudantes do ensino superior.
O transtorno do espectro autista (TEA) ainda não tem etiologia esclarecida, ele acomete o desenvolvimento de crianças em seus primeiros anos de vida. O quadro clínico do autista é bem diversificado, porém, apresenta sinais de dificuldades na comunicação verbal e não verbal e dificuldade no convívio social. O diagnóstico precoce é de extrema importância no TEA uma vez que enseja a intervenção precoce. O objetivo é de esclarecer como a identificação precoce da criança com transtorno do espectro autista pode ajudar no seu desenvolvimento e interação social. A presente proposta de estudo desenvolveu-se por meio de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa de literatura. A base de dados foi de algumas bibliotecas digitais, tais como, Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, popularmente chamado de BIREME, biblioteca nacional em saúde (BVS), portal de periódicos Capes e Scientific Electronic Library Online (SciELO), trabalhos escritos em português e inglês, de publicações de no máximo uma década. Embora os artigos selecionados mostrarem a importância da identificação do diagnóstico precoce do transtorno do espectro autista, pode-se verificar a carência de trabalhos relacionados ao tema no Brasil. Foi possível concluir que através da revisão bibliográfica realizada sobre o tema, ficou evidente que ainda existem muitas brechas a serem preenchidas para atingir um comportamento satisfatório, no qual concilie um diagnóstico precoce e um tratamento adequado o diagnóstico precoce para um tratamento eficaz continua sendo um desafio, devendo ser cada vez mais explorado.
Introdução: A gestação e o pós-parto são processos que geram diversas transformações na vida materna, como mudanças fisiológicas, sociais, culturais e principalmente emocionais. Tais alterações, sobretudo hormonais, exercem influência na saúde mental da mulher. A depressão pós-parto (DPP) é uma doença mental que merece diagnóstico correto e tratamento adequado. Caracteriza-se por desânimo persistente, alterações do sono sentimento de culpa, ideias suicidas, diminuição do apetite e da libido, temor de machucar o filho, diminuição do nível de funcionamento mental e presença de ideias obsessivas ou supervalorizadas. Se não tratada, pode prejudicar a capacidade materna com efeitos adversos resultantes no desenvolvimento da prole e aumenta o risco de suicídio materno. Objetivo: Compreender as causas da depressão pós-parto e suas repercussões na vida materna. Aspectos Metodológicos: A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa. As bibliotecas utilizadas para busca serão: a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através da base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs); a Scientific Eletronic Library Online (ScIELO) e o PubMed. A busca realizar-se-á entre os meses de Janeiro de 2021 a novembro de 2022, utilizando-se as seguintes palavras-chave: Depressão pós-parto; Período pós-parto; Saúde materna. A busca limitar-se-á a estudos em seres humanos, redigidos em inglês e português e que tenham sido publicados nos últimos 10 anos. Resultados e Discussões: Diante do exposto a respeito dos resultados obtidos, infere-se que a depressão pós parto potencializa as dificuldades da mulher em seu puerpério, e concomitantemente pode ocasionar danos duradouros e comprometedores ao desenvolvimento materno-infantil. Conclusão: A partir dos estudos incluídos no presente trabalho, observou-se que a depressão pós-parto influencia de forma significativa na vida da mulher e do bebê. PALAVRAS CHAVE: Depressão pós-parto; Período pós-parto; Saúde materna.
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A apicultura brasileira vem ganhando destaque desde a introdução das abelhas Apís mellifera provenientes da África, processo este que acarretou a hibridização das espécies europeias já existentes no país. O cruzamento entre essas espécies de abelhas promoveu ampla disseminação de subespécies por todas as regiões do Brasil, as quais foram se adaptando as adversidades, se tornando resistentes e mais produtivas. Na região Nordeste, as subespécies de abelhas resultantes da hibridização, abelhas africanizadas, se adaptaram muito bem às condições de clima quente e vegetação de Caatinga, passando a promover às famílias de agricultores renda extra pela prática da apicultura racional. Nesse contexto, o artigo se propõe a realizar um levantamento do desempenho da região nordeste brasileira em relação a produção, comercialização e a exportação de produtos apícolas. Para tanto utilizou-se de uma pesquisa bibliográfica e documental realizada a partir das bases de dados da Biblioteca Científica Eletrônica em Linha (Scielo) e Portal de Periódicos CAPES/MEC. Com base na análise dos dados obtidos, evidenciou-se que a região Nordeste do Brasil possui destaque na produção, comercialização e exportação de produtos apícolas, com realce para o mel como o principal produto, ficando atrás somente das regiões Sul e Sudeste. O mel do Nordeste apresenta qualidade imensurável pelo baixo índice de contaminação de resíduos químicos, o que permite alto poder de competitividade internacional. Para um crescimento constante da apicultura no Nordeste, é necessário o investimento em pesquisas e desenvolvimento de tecnologias para o manejo agroindustrial da cadeia apícola.
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