O objetivo do presente ensaio teórico é apresentar a perspectiva a Educação Física decolonial, inspirada na teoria de Paulo Freire e Frantz Fanon, possibilitando uma reflexão teórica diante da justiça social e o reconhecimento da identidade negra na sociedade e, ainda, verificar se existem discussões teóricas nessa área sobre a temática. O estudo em questão está amparado especialmente em uma visão crítica de mundo e educacional, no qual está estreitamente apoiada nos conceitos de educação popular e justiça social, amparada na visão decolonial de Freire e Fanon e não tem a pretensão de apresentar um modelo curricular para o componente curricular Educação Física. No entanto, entendemos que é necessário realizar uma reflexão sobre autores e perspectivas teóricas que ainda não adentraram nas discussões desta área do conhecimento. Os resultados da literatura permitiram constatar que a perspectiva decolonial de Freire e Fanon ainda não foram estudadas e introduzidas no debate da área de Educação Física. Concluímos que, é a partir do reconhecimento de uma perspectiva decolonial para a Educação Física que as oportunidades de emancipação social e libertação do sistema colonial poderão oferecer subsídios de esperança para as pessoas subalternas da sociedade.
Este estudo teve por objetivo promover o diálogo entre autores contemporâneos e suas pertinentes críticas a um universalismo cultural hegemônico e o desafo para a construção de um novo projeto epistemológico, apresentando como proposta um projeto alternativo denominado interculturalidade crítica, entendida como diálogo entre as culturas diversas. Consideramos ressaltar que tal projeto nasce como alternativa a uma sociedade capitalista e colonial construída a partir de relações de dominação e identidades subalternizadas. Nessa perspectiva, pretendemos, neste artigo, apontar por meio dos autores, quais as condições, limites e potencialidades para inserção ao projeto inter- cultural, que corresponde a dois terrenos teóricos distintos, porém convergentes: a epistemologia das ciências sociais e uma vertente da sociologia crítica. Assim como procuraremos retratar como se constituí o pluralismo jurídico no Estado da Bolívia.
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