Este artigo tem como objetivo discutir como os professores de Matemática podem corroborar com a Educação Inclusiva em suas aulas. Para isso, utiliza-se de dados obtidos em uma pesquisa de Mestrado da UNESP – Rio Claro/SP que aborda as práticas inclusivas observadas e analisadas em uma escola do projeto CIEJA – Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos – desenvolvido pela Secretaria de Educação da Cidade de São Paulo, que tem a Inclusão em seu projeto pedagógico como objetivo principal. Nesta pesquisa foram observados, por meio de um estudo etnográfico, professores que trabalham com a disciplina Matemática, e suas práticas foram analisadas dentro da perspectiva do Programa Etnomatemática. Com o entrelaçamento dessas observações, pode-se propor conceitos e práticas que, baseadas nas relações de respeito, solidariedade e cooperação, e, entendidas a partir da Ética Universal, suleiam os professores de Matemática ou não no que diz respeito à Educação Inclusiva. A intenção não é propor uma “receita” que inclua os alunos com necessidades educacionais especiais, mas sim alguns encaminhamentos para a prática inclusiva nas instituições de ensino. Palavras-chave: ensino de matemática. prática inclusiva. professor.
Este artigo tem por objetivo refletir sobre possíveis contribuições da Educação Matemática para a construção de uma educação inclusiva. Para tanto, a partir de uma pesquisa bibliográfica, iniciaremos abordando os conceitos de inclusão social e educação inclusiva que, em traços gerais, consistem em profundas mudanças em seus modelos para que todos possam participar, de forma que as diferenças sejam respeitadas, compreendidas e valorizadas. Também chamamos a atenção para a Matemática e a forma como vem sendo ensinada nas escolas, como formas de exclusão e também de filtro social. Finalmente, faremos uma reflexão sobre algumas ideias de áreas da Educação Matemática, no âmbito teórico e prático, no intuito de apontar como estas áreas, na nossa compreensão, podem corroborar com a construção de uma educação inclusiva.
O objetivo neste artigo é apresentar reflexões a partir da análise dos resultados de uma pesquisa realizada com oito docentes da Educação Básica que atuam em contextos socioculturais distintos, como na Educação Escolar Indígena, Educação Escolar do Campo, Educação Especial e Inclusiva, Educação de Jovens e Adultos, entre outras, em diferentes cidades e regiões brasileiras. A intenção é apresentar indícios de como a Educação Escolar está tentando acontecer nestes tempos de isolamento social; quais os desafios e as implicações educacionais enfrentadas pelos educadores e seus educandos; como a Educação Matemática está sendo praticada e; como a Etnomatemática pode ser mobilizada. As informações que respaldam as discussões perpassam as respostas a um questionário encaminhado remotamente e a sua apreciação acontece qualitativamente por meio de aproximações com a análise textual discursiva. Trata-se de uma pesquisa exploratória e os dados indicam que as escolas e os docentes estão atuantes, implementando práticas e aulas remotas usando diferentes tecnologias, apesar das suas limitações e dificuldades, intentando a inclusão de todos com uma Educação Matemática dinâmica e de qualidade, e na medida do possível, mobilizando a Etnomatemática, mesmo diante das adversidades e consequências incertas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.