Objetivo: analisar a percepção do usuário de álcool e outras drogas sobre seu tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial de álcool e outras drogas e de sua inserção na Rede de Atenção Psicossocial. Método: trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória, na qual se utilizaram grupos focais como forma de coleta de dados. O estudo ocorreu na cidade de Divinópolis, Minas Gerais, no período de agosto a novembro de 2017. Resultados: ao todo foram cinco grupos focais em que se abordaram temas como tratamento, percurso na Rede assistencial e relação com o Sistema de Saúde da cidade. Conclusão: a Rede de Atenção Psicossocial se encontra muito fragmentada e fragilizada, o que dificulta o tratamento do usuário de álcool e outras drogas e sobrecarrega os serviços especializados em saúde mental.
O presente artigo relata a experiência de um projeto de extensão realizado pelo Serviço Escola de Psicologia de uma universidade pública de Minas Gerais, que objetivou ofertar atendimento psicológico à comunidade acadêmica durante a pandemia da COVID-19,no período de abril a julho de 2020. Os atendimentos foram realizados pelos docentes da universidade sob a forma de plantão e acolhimento psicológicos, visando oferecer um espaço de escuta qualificada para a expressão de angústias e suporte emocional. Em consonância com as resoluções nº 11/2018 e nº 04/2020, do Conselho Federal de Psicologia, e com as medidas de isolamento social, os atendimentos foram realizados de forma on-line. Verificou-se a prevalência de estudantes do sexo feminino, reafirmando estigmas de gênero no qual o autocuidado foge do ideal de masculinidade exigido na sociedade patriarcal. Identificou-se que a principal queixa foi a ansiedade, quepode ser relacionada com os efeitos da pandemia e seus agravantes em diversas instâncias, tais como a social e a laboral. Ressalta-se a importância da universidade pública na promoção de saúde e na qualidade de vida da comunidade onde está inserida, principalmente, em momentos de crise.
Para a psicanálise, a constituição subjetiva remonta ao que se estabelece nos encontros e desencontros no seio familiar, os quais originam um vínculo nomeado relação mãe-bebê. A partir de uma investigação teórica, o artigo sustenta a hipótese de que o estabelecimento de um diagnóstico psicopatológico no período inicial de vida do bebê pode provocar problemas no vínculo, relacionados tanto a uma dificuldade da mãe em exercer a função materna, quanto a um embaraço do bebê em responder ao Outro materno. Assim, ao propor uma intervenção a tempo com o bebê e os pais, a psicanálise possibilita construir uma saída que envolve recuperar essa relação, de modo a fortalecer o vínculo e buscar um novo lugar para esse bebê no desejo do Outro.
Objetivo: analisar o papel da escola quanto a abordagem da temática da sexualidade e gênero com adolescentes do 9º ano do ensino fundamental. Metodologia: Estudo qualitativo, realizado com dez estudantes com idades entre 13 e 15 anos de escolas públicas estaduais de uma cidade do centro Oeste Mineiro. A pesquisa foi realizada entre setembro e dezembro de 2019. Para a coleta de dados foi utilizado roteiro semiestruturado confeccionado pelos próprios pesquisadores, com questões acerca do conhecimento dos jovens sobre sexualidade e gênero, preconceito, violência e a forma como o tema é abordado no ambiente escolar. A análise utilizou o referencial teórico-metodológico da hermenêutica-dialética. Resultados: Os resultados demonstram um desconhecimento dos estudantes quanto a conceituação de gênero e orientação sexual. Quanto a abordagem das escolas quanto ao assunto tem-se ainda uma visão biologicista e uma dificuldade em dialogar com os adolescentes sobre suas dúvidas e posicionamentos. A maioria dos participantes também relatou ter sofrido ou presenciado preconceito contra mulheres ou devido a orientação sexual. Conclusão: Os achados deste estudo indicam a necessidade de reflexão sobre o paradigma dominante da educação sexual nas escolas, bem como a necessidade de superar e construir uma abordagem mais multidisciplinar, abrangente e inclusiva, que respeite a autonomia dos adolescentes em relação à sua sexualidade
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