RESUMOIntrodução: O Brasil tem o maior número de academias do mundo (cerca de 20 mil) e aproximadamente de 3,6 milhões de brasileiros praticam atividade física nesses locais. Torna-se necessária uma padronização da triagem de praticantes de academia a fim de reduzir ao máximo o risco de morte súbita e outras morbidades associadas ao exercício físico. Objetivo: Comparar o Questionário de Prontidão para Atividade Física (Physical Activity Readiness Questionnaire, PAR-Q) com o exame físico pré-participação esportiva na detecção de risco à saúde em praticantes de academia. Métodos: Estudo transversal, realizado nas cidades de São Bernardo do Campo e Guarulhos, São Paulo, Brasil. Foram avaliados 50 indivíduos, de ambos os sexos, entre 18 e 35 anos que iniciariam atividades físicas. Realizou-se anamnese, exame físico geral e ortopédico, teste de flexibilidade e o PAR-Q. As variáveis quantitativas foram analisadas pela média, desvio padrão e porcentagens. A comparação das variáveis contínuas com distribuição normal foi feita pelo teste t e a comparação das variáveis qualitativas, pelo teste do qui-quadrado ou teste exato de Fisher. Fixou-se em 5% a hipótese de nulidade. Resultados: O PAR-Q foi positivo em 20% dos entrevistados, assemelhando-se aos dados da anamnese, em que 28% relataram alguma doença. O questionário teve associação positiva em indivíduos que faziam uso de medicação (p = 0,001), história familiar de hipertensão arterial sistêmica (p = 0,001) e antecedentes de cirurgia (p = 0,03). Os participantes com PAR-Q positivo tiveram os maiores valores de índice de massa corpórea, pressão arterial sistólica e diastólica, mas a diferença não foi estatisticamente significante. O PAR-Q não foi capaz detectar morbidades clínicas como: asma (8%), dislipidemia (4%), hipotireoidismo (2%), tabagismo (8%) e cirurgias prévias (40%). O exame abdominal e cardiopulmonar estava alterado em quatro participantes que apresentaram PAR-Q negativo. Conclusão: O PAR-Q foi parcialmente eficaz na identificação de risco para saúde em praticantes de academia.Descritores: medicina esportiva; morte súbita; aptidão física; exame médico. ABSTRACT
Encapsulating Peritoneal Sclerosis (EPS) is a severe and rare condition frequently associated with peritoneal dialysis, characterized by bowel obstruction, with lethal consequences in 20% of the patients. The disease presents as a mass of fibrous tissue encapsulating visceral organs that may potentially compromise digestive tract function. This report describes the case of a patient under peritoneal dialysis (PD) due to chronic kidney disease secondary to focal segmental glomerulosclerosis diagnosed with EPS. The patient had undergone two living-donor kidney transplant procedures. Surgical techniques and clinical measures employed to unravel bowel obstruction are described, which have been shown to ameliorate EPS secondary complications. Parenteral nutrition has significantly contributed to afford adequate nutrition, improving tissue healing as well as serum protein levels, vitamins and electrolytes. Therapy with tamoxifen and sodium thiosulfate effectively delayed the development of EPS.
donor liver transplantation with 2 left liver graft (1 left liver graft from living donor). Mean age of recipients was 49.6 AE 7 years old. MELD score of recipients was 21.3 AE 8.6. 1 year and 5 year graft survival were same as 75.0%. 1 year and 5 year patient survival were same as 81.3%. Causes of death were sepsis (n = 2), graft failure from heart dysfunction (n = 1). One graft failure was associated with primary nonfunction due to long cold ischemic time. There was 1 biliary complication in right liver graft recipient and 1 hepatic vein stenosis in right liver graft recipient. There was no arterial complication and small-for-size graft syndrome after split liver transplantation. Conclusions: In-vivo split liver transplantations for 2 adults are feasible options for expanding door pools in selected cases.
O sarcoma embrionário indiferenciado de fígado (SEIF) consiste em uma neoplasia maligna rara com etiopatogenia ainda pouco conhecida, acometendo em sua maioria crianças na faixa etária entre 6 e 10 anos. Corresponde a 7% dos tumores primários de fígado, e é a quarta neoplasia hepática mais frequente na pediatria. O diagnóstico do SEIF se dá em um conjunto de achados de imagem, idade e nível de alfa-fetoproteína (AF), que geralmente está normal, assim como as provas de função hepática. O diagnóstico precoce é prejudicado pelos sintomas inespecíficos, como dor abdominal, massa abdominal palpável de rápido crescimento, febre, perda de peso e sintomas gastrintestinais. O achado de imagem mais característico é o de massa grande, única e bem-delimitada. A ultrassonografia mostra massa predominantemente sólida e ecogênica. Já a tomografia computadorizada evidencia uma massa que assume característica principalmente cística. Histologicamente é evidenciado tecido mixoide com células neoplásicas fusiformes. Alguns estudos imuno-histoquímicos indicam origem mesenquimal do SEIF. O aspecto macroscópico do tumor se apresenta como grande massa hepática, de componente sólido predominantemente, com algumas áreas císticas, hemorragia e necrose em até 80% de sua superfície. Ainda não é bem-definida a melhor abordagem para o tratamento do sarcoma primário de fígado. As opções terapêuticas incluem ressecção cirúrgica, quimioterapia, radioterapia e transplante hepático (TH). Porém, nos casos de tumores irressecáveis, o TH é uma opção que deve ser considerada, uma vez que nesse tipo histológico tanto quimioterapia como radioterapia têm benefício questionável. Este artigo tem por objetivo relatar um caso de SEIF gigante, com invasão vascular, submetido a TH com boa evolução pós-operatória e sem sinais de recidiva após nove meses de TH.
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