Neste artigo são apresentados os resultados de seis experiências preliminares de adubação da mamoneira, realizadas entre 1941-42 e 1950-51 em quatro tipos de solo do Estado de São Paulo, e nas quais se procurou determinar o efeito do azôto, do fósforo e do potássio sôbre a produção de sementes. As doses usadas variaram, conforme a experiência, entre 20 e 30 kg/ha de N, 35 e 50 kg/ha de P2O5, e 25 e 30 kg/ha de K2O. A resposta ao azôto foi satisfatória em três experiências, mas somente em uma alcançou significância estatística. O fósforo também obteve três respostas satisfatórias, mas não significativas. O efeito do potássio foi negativo ou praticamente nulo nas seis experiências. Em algumas experiências os adubos não produziram efeito favorável porque os solos utilizados aparentemente deles não precisavam. Outros casos de efeitos muito pequenos ou negativos são, em grande parte, atribuídos à aplicação dos adubos conforme o método tradicional em nosso meio, nos sulcos de plantio, ao ser este efetuado. Parece que para esses resultados também contribuíram o plantio demasiado tarde, em duas experiências, e, em todas elas, o uso de espaçamentos muito mais largos que os presentemente julgados ótimos. Exame detalhado indicou que a eliminação dêsses inconvenientes concorrerá para aumentar a freqüência de resultados satisfatórios.
Para estudar a influência da densidade de plantio sôbre a produção da mamoneira-anã, variedade IAC-38, foram conduzidas duas experiências fatoriais com os espaçamentos de 1,0, 1,5 e 2,0 m entre as linhas de plantas, as distâncias de 0,5, 1,0 e 1,5 m entre as covas (deixando-se duas plantas por cova) e três níveis de NPK: 0, 30-60-30 e 60-90-60 kg/ha de N-P2O5-K2O. As experiências, localizadas em Pindorama e Tatuí, foram instaladas em 1960-61 e repetidas (adubadas e plantadas), nos mesmos canteiros, em 1961-62. As melhores produções foram obtidas com os espaçamentos de 1,0 x 1,0 e 1,5 x 0,5 m. Para o efeito de NPK, as distâncias intermediárias, entre as linhas ou entre as covas; proporcionaram muito melhores condições do que as extremas. Levando em consideração detalhes das observações efetuadas, os autores supõem que um espaçamento da ordem de 1,25 x 0,80 m seria mais adequado, pois, em relação ao de 1,0 x 1,0 m, facilitaria os tratos culturais e a colheita, e, em relação ao de 1,5 x 0,5 m, evitaria possível desperdício de espaço entre as linhas e atenuaria a concorrência entre as plantas da.mesma linha.
No presente trabalho foi estudada a possibilidade de controle da produção de aflatoxina pelo Aspergillus flavus em amendoim, pela aplicação de fungicidas sobre as vagens logo após seu arran¬ camento. Quatro fungicidas eficientes selecionados previamente em testes "in vitro" (Ferbam, Thiram, Ortofenilfenato de sódio e Captaiol) foram utilizados em experimentos levados a efeito durante quatro anos nas regiões de Caiabu, Campinas, Marília, Pirapozinho e Ribeirão Preto.Os resultados levaram à conclusão, dentro do âmbito e condições do experimento, de que nos anos em que houve chuva na colheita, os tratamentos anti-fúngicos foram ineficientes e que em anos secos as próprias condições do tempo se encarregaram de inibir o A. flavus. INTRODUÇÃOA aflatoxina é um metabólito tóxico do fungo Aspergillus jlavus LINK ex FRIES, produzido quando este se instala sobre vagens de amendoim, após a colheita, sob condições favoráveis de umidade do amendoim e de temperatura e umidade relativa do ar. Sua ocorrência em amendoim foi exaustivamente estudada a partir de 1960, ano em que, na Inglaterra, houve grande perda de peruzinhos alimentados com ração em cuja composição entrava torta de amendoim.
Em continuação aos estudos sôbre a adubação da mamoneira (Ricinus communis L.), foram conduzidas, de 1957-58 a 1959-60, duas experiências em Campinas (terra-roxa-misturada), duas em Ribeirão Prêto (terra-roxa-legítirna) e uma em Tabapuã (arenito Bauru), no Estado de São Paulo, para investigar os efeitos de doses crescentes de nitrogênio, fósforo e potássio nas formas de sulfato de amônio, superfosfato e cloreto de potássio. Nas experiências de Campinas, foi o fósforo que limitou a produção, sendo que o efeito do nitrogênio foi pequeno e, o do potássio, nulo em uma e negativo em outra; nas de Ribeirão Prêto, sòmente o potássio obteve respostas satisfatórias; na de Tabapuã, os três elementos aumentaram significativamente a produção. A porcentagem de óleo nas sementes pràticamente não foi alterada pelos nutrientes estudados. Em média das cinco experiências, a produção de sementes do tratamento sem adubo correspondeu a 656 kg/ha, ao passo que as dos adubados com as menores e com as maiores doses de NPK se elevaram, respectivamente, a 1.176 e 1.650 kg/ha.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.