Objetivo: Encorajar a comunidade científica a realizar estudos mais específicos e concretos que visem associar a doença periodontal ao surgimento do Mal de Alzheimer. Revisão bibliográfica: Dentre as várias causas do Alzheimer, este estudo destaca a sua possível relação com a doença periodontal. Em primeiro plano, as bactérias causadoras da periodontite acarretam uma resposta inflamatória sistêmica exacerbada pelas células de defesa do indivíduo, por conseguinte, esse quadro inflamatório facilita o desenvolvimento do Mal de Alzheimer em pessoas susceptíveis e amplifica os efeitos deletérios dos portadores da demência. Ademais, o acesso das bactérias ao córtex cerebral através do nervo trigêmeo e a consequente liberação de citocinas pró-inflamatórias constitui um mecanismo pelo qual a periodontite pode se relacionar com o desenvolvimento do Mal de Alzheimer. Outrossim, o tratamento precoce da doença periodontal pode evitar o desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Considerações finais: Portanto, essa revisão mostra que a Doença de Alzheimer e a Periodontite podem possuir uma relação patogênica, contudo mais estudos precisam ser realizados para que esse fato seja estabelecido cientificamente.
INTRODUÇÃO: A Doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória do trato gastrointestinal (TGI), autoimune. É uma doença multifatorial envolvendo genética, meio ambiente e microbiota intestinal, a DC está relacionada com uma inflamação da microbiota intestinal por dominância de citocinas pró-inflamatórias em detrimento das anti-inflamatórias. A identificação de genes envolvidos na DC é feita por duas abordagens, a clonagem posicional e a abordagem do gene candidato que permitem identificar se polimorfismos genéticos estão associados ao risco de desenvolvimento da doença. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, biópsia e testes para diagnóstico diferencial. Realiza-se o tratamento com base em fármacos e cirurgia caso haja complicações do quadro clínico. O estudo objetiva elucidar novas tecnologias ligadas a DC. METODOLOGIA: A metodologia foi realizada a partir dos descritores “Crohn Disease”, “Treatment”, “Diagnosis”, “Gastrointestinal tract” pesquisados no banco de dados do Pubmed, Scielo, e do Google Acadêmico onde foram escolhidos 31 artigos para produção desta revisão de literatura. DISCUSSÃO: A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal crônica que acomete qualquer parte do sistema gastrointestinal, sendo mais comum entre 15 e 35 anos de idade, entre irmãos e com maior prevalência em países industrializados. A fisiopatologia da doença de crohn ainda não é totalmente esclarecida, entretanto é identificável fatores genéticos e adquiridos que resultam no desequilíbrio da microbiana intestinal e ainda na dominância de citocinas pró-inflamatórias que são um pilar fundamental para o desenvolvimento e curso da doença. CONCLUSÃO: Conclui-se que é extremamente importante a educação médica para o manejo adequado da Doença de Crohn, especialmente no uso de novas tecnologias, como a terapia biológica.
A cardiomiopatia de Takotsubo (CT) é uma forma aguda e reversível de insuficiência cardíaca e caracteriza-se por anormalidades transitórias da parede do ventrículo esquerdo. Essa síndrome, de acordo com os sintomas e as alterações nos exames, tem como diagnóstico diferencial o infarto agudo do miocárdio (IAM). METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura com busca nas bases de dados Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados os descritores "Myocardial infarction", "Differential diagnosis'', "Takotsubo cardiomyopathy", "Analogies and differences" e "Cardiac". RESULTADOS: Foram identificados cinco artigos relevantes para a realização deste estudo. Trata-se de trabalhos realizados entre 2008 e 2021, sendo o principal, o do ano de 2020. DISCUSSÃO: A CT é uma doença subdiagnosticada, o que dificulta o conhecimento a respeito de sua incidência. Os exames que permitem o diagnóstico diferencial são ventriculografia esquerda e cineangiocoronariografia. Podem ser utilizados também o eletrocardiograma e exames de biomarcadores. CONCLUSÃO: O conhecimento médico a respeito da semelhança entre IAM e CT é relevante para a boa conduta do mesmo perante esses casos, a fim de melhorar o prognóstico dos pacientes.
Objetivo: Abordar o manejo do câncer colorretal, discutindo não só as indicações dos principais procedimentos terapêuticos do CCR, mas também quando combiná-las. Metodologia: Uma revisão integrativa desenvolvida a partir da seleção de ensaios clínicos publicados entre os anos de 2016 e 2021, disponíveis na base de dados do Pubmed. Os descritores utilizados foram: Cancer, colorectal OR Cancers, colorectal OR Carcinoma, colorectal OR Carcinomas, colorectal AND Chemotherapy AND Resection. Resultados: Ainda que alguns estudos demonstraram que a quimioterapia com FOLFIRIX foi favorável para a ressecção do câncer colorretal, outros atestam seu efeito negativo na ressecção de tumores locais e metástases. O uso de probióticos está associado a uma redução significativa das complicações da quimioterapia. A quimioterapia hipertérmica intraperitoneal adjuvante (HIPEC) associada a quimioterapia sistêmica demonstrou não superioridade em relação a apenas a quimioterapia. A infusão intra-hepática não contribuiu para a melhora da sobrevida global. A fluorescência foi observada em todos pacientes submetidos à técnica de cirurgia guiada. Conclusão: Ainda existem divergências com relação ao uso da terapia adjuvante, diferente da neoadjuvante que apresentou eficácia na maioria dos casos. Sugere-se a realização de novos estudos para sanar as divergências e observar a longo prazo os resultados, principalmente, das novas terapias.
INTRODUÇÃO: A Mielite Transversa Aguda é uma síndrome clínica de etiologia multifatorial e caráter inflamatório, a qual afeta a medula espinhal ocasionando alterações motoras, sensitivas e autonômicas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária com busca nas bases de dados PubMED e Scientific Electronic Library Online (SciELO) em busca de artigos publicados de 2011 a 2021. Foram utilizados os descritores ''Myelitis, Transverse'', ''Review'', ''Physiopathology'', ''Etiology''. Foram selecionados 19 artigos relevantes para a realização deste estudo. DISCUSSÃO: As principais etiologias são: esclerose múltipla, isquemia, idiopática, doenças autoimunes sistêmicas, vírus e bactérias. Os sintomas mais comuns consistem em astenia, paralisia muscular, dor, alterações motoras e sensitivas. A fisiopatologia é decorrente de uma infecção sistêmica à qual a resposta afetará a medula espinhal. Alguns dos mecanismos presentes são autoanticorpos, mímica molecular, ação direta de drogas/toxinas, antígenos microbianos e paraneoplásicos. O diagnóstico é feito com base nos critérios da Transverse Myelitis Consortium Working Group (2002) que consistem em quadro clínico adequado, evolução sintomática, evidência de processo inflamatório ativo, neuroimagem e exame de líquor. O tratamento depende da etiologia e as opções terapêuticas são imunomoduladores, imunoglobulinas ou plasmaférese. A primeira linha para o tratamento é o glicocorticóide intravenoso. O prognóstico é extremamente variável, a depender da etiologia, variando desde uma recuperação rápida até déficits permanentes. A resposta ao tratamento é melhor em crianças quando comparada com adultos. CONCLUSÃO: Conclui-se que é de extrema importância compreender os diversos fatores relacionados à MTA com o propósito de guiar a aplicação do conhecimento na prática médica de tal forma a melhorar a capacidade diagnóstica, saber quando deve-se encaminhar ao especialista e realizar o diagnóstico diferencial.
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