Objetivo. Elaborar recomendações estratégicas para fortalecer a atenção primária à saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil a partir da consulta a especialistas. Método. Este estudo qualitativo, desenvolvido de março a agosto de 2018, foi composto pela aplicação de questionário aberto e construção de consenso entre 20 participantes representativos das cinco macrorregiões brasileiras, selecionados a partir do critério de reconhecida experiência profissional na APS. Os participantes responderam 20 perguntas abertas em questionário on-line elaborado pelos pesquisadores. Os achados foram sistematizados na forma de recomendações, submetidas a avaliação de prioridade pelo grupo de especialistas utilizando a metodologia Delphi em rodada única. As recomendações finais foram discutidas em oficina presencial. Resultados. Dos 20 especialistas, 18 responderam ao questionário aberto, gerando 84 temas, sistematizados em 44 propostas. Após avaliação, foram elaboradas 20 recomendações, que enfatizaram a expansão da Estratégia Saúde da Família; a ampliação do acesso à APS; a formação de profissionais para atuação multidisciplinar na APS; a alocação de tecnologias para garantir resolutividade na APS; o aprimoramento da regulação/coordenação de serviços para fortalecer a APS como elemento estruturante do SUS; estrutura e financiamento; recursos humanos, provimento de profissionais, apoio e estímulo às equipes; produção e divulgação de conhecimento; transparência nas ações da APS; e o papel mediador da APS no sistema de saúde. Conclusões. Os achados reforçam a ESF como melhor modelo para garantir uma APS forte no SUS, aliada a políticas que priorizem os atributos essenciais da APS, sobretudo pela inovação em tecnologias assistenciais, de gestão e de comunicação.
Background Universal health coverage is one of the WHO End TB Strategy priority interventions and could be achieved-particularly in low-income and middle-income countries-through the expansion of primary health care. We evaluated the effects of one of the largest primary health-care programmes in the world, the Brazilian Family Health Strategy (FHS), on tuberculosis morbidity and mortality using a nationwide cohort of 7•3 million individuals over a 10-year study period. MethodsWe analysed individuals who entered the 100 Million Brazilians Cohort during the period Jan 1, 2004, to Dec 31, 2013, and compared residents in municipalities with no FHS coverage with residents in municipalities with full FHS coverage. We used a cohort design with multivariable Poisson regressions, adjusted for all relevant demographic and socioeconomic variables and weighted with inverse probability of treatment weighting, to estimate the effect of FHS on tuberculosis incidence, mortality, cure, and case fatality. We also performed a range of stratifications and sensitivity analyses. Findings FHS exposure was associated with lower tuberculosis incidence (rate ratio [RR] 0•78, 95% CI 0•72-0•84) and mortality (0•72, 0•55-0•94), and was positively associated with tuberculosis cure rates (1•04, 1•00-1•08). FHS was also associated with a decrease in tuberculosis case-fatality rates, although this was not statistically significant (RR 0•84, 95% CI 0•55-1•30). FHS associations were stronger among the poorest individuals for all the tuberculosis indicators. Interpretation Community-based primary health care could strongly reduce tuberculosis morbidity and mortality and decrease the unequal distribution of the tuberculosis burden in the most vulnerable populations. During the current marked rise in global poverty due to the COVID-19 pandemic, investments in primary health care could help protect against the expected increases in tuberculosis incidence worldwide and contribute to the attainment of the End TB Strategy goals. Funding TB Modelling and Analysis Consortium (Bill & Melinda Gates Foundation), Wellcome Trust, and Brazilian Ministry of Health.
O objetivo do estudo foi avaliar a aceitação da utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem nos estágios no SUS (Sistema Único de Saúde) por discentes da graduação e pós-graduação em Odontologia. Foi realizada uma pesquisa de opinião, com análise de dados de forma quanti-qualitativa. Para tanto, 30 estudantes de graduação e 10 de pós-graduação responderam a um questionário semiestruturado contendo perguntas relativas às suas experiências com esta metodologia. Os dados revelaram que 67% dos estudantes de graduação e 70% da pós-graduação nunca haviam entrado em contato com metodologias ativas de ensino-aprendizagem. Houve satisfação com a metodologia adotada, aprovada pela totalidade dos alunos. As metodologias ativas mostraram-se como alternativas didático–pedagógicas viáveis, com aceitação entre os estudantes de graduação e pós-graduação, estando em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Odontologia no Brasil.
Resumo O artigo defende a APS como estratégia fundamental para a sustentabilidade do SUS, subsidiado em resultados sobre o impacto da APS nos indicadores de saúde e outras áreas. São apresentados os atributos e requisitos para uma APS Forte, defendidos por pesquisadores, formuladores de políticas e instituições, entre elas a Representação da OPAS/OMS no Brasil. O formato advogado é fruto de discussão realizada com trabalhadores, pesquisadores e gestores de saúde do país, reafirmando os compromissos da Declaração de Alma Ata. O artigo detalha a metodologia de Laboratórios de Inovação em Saúde, utilizada pela OPAS/OMS no Brasil para identificar e sistematizar experiências inovadoras em saúde, incluindo o acompanhamento do Projeto Brasília Saudável, da Secretaria de Saúde do DF, que vem apresentando importantes transformações no modelo de atenção à saúde, com ênfase na ampliação da cobertura da Estratégia Saúde da Família. O artigo resgata e analisa os trabalhos desenvolvidos pelo Laboratório de Inovação em APS Forte no DF até o momento e que serão sistematizados em Estudo de Caso. A iniciativa visa sensibilizar gestores e trabalhadores em saúde para a inovação em processos e políticas de saúde, sendo essencial para a sustentabilidade do SUS, privilegiando troca de conhecimentos entre pares sobre iniciativas adotadas na APS do Brasil.
O artigo visa identificar, dar visibilidade, reconhecer e promover iniciativas locais, municipais ou regionais que tenham como foco a melhoria do acesso aos serviços de APS. Esta iniciativa buscou experiências que promoveram este atributo, reforçando o papel da APS como porta de entrada prioritária e coordenadora da atenção no sistema de saúde.
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