Alfabetização No Brasil: Uma História De Sua História 2011
DOI: 10.36311/2011.978-85-7983-178-2.p49-68
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1980-2010: trinta anos de pesquisas sobre história do ensino da leitura. Que balanço?

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“…Diante de um bestseller como esse, a primeira pergunta remonta a quais motivos levaram ao uso contínuo dessa cartilha como um livro de iniciação à leitura, por tantas gerações, em meio a inúmeras inovações pedagógicas. De acordo com Anne Marie Chartier (2012), o método silábico mostra-se absurdo em relação às finalidades do ensino da leitura. Se o método silábico é absurdo, por ser ultrapassado em relação aos novos métodos de alfabetização, o que permite que práticas antigas se tornem tão duradouras?…”
Section: Produção E Circulação Da Cartilha Da Infânciaunclassified
“…Diante de um bestseller como esse, a primeira pergunta remonta a quais motivos levaram ao uso contínuo dessa cartilha como um livro de iniciação à leitura, por tantas gerações, em meio a inúmeras inovações pedagógicas. De acordo com Anne Marie Chartier (2012), o método silábico mostra-se absurdo em relação às finalidades do ensino da leitura. Se o método silábico é absurdo, por ser ultrapassado em relação aos novos métodos de alfabetização, o que permite que práticas antigas se tornem tão duradouras?…”
Section: Produção E Circulação Da Cartilha Da Infânciaunclassified
“…No entanto, enquanto esta construção coletiva não se solidifica enquanto projeto articulado entre as esferas macro-micro, urge destacarmos que embora os professores sejam tratados (historicamente) como consumidores passivos, os mesmos, através de movimentos de burlas e escapes, instituem-se cotidianamente como inventores do cotidiano. Deste modo, endossamos as palavras de Chartier;Hébrard (1998), que afirmam: "cada novo dispositivo estratégico produz, inapelavelmente, novas artes táticas de fazer: elas só precisam de tempo para serem inventadas no dia-a-dia" (p. 37). Estas invenções, por sua vez, são fruto de processos que aludem as ressignificações dos saberes teóricos em consonância com os saberes práticosexperienciais, evidenciando que os referenciais teóricos acessados durante a formação inicial não se perdem no fosso existente entre a escola e a universidade, mas são, conscientemente, ou não, articulados no sentido de promoverem mudanças nos contextos práticos cotidianos, sendo, desta feita, geradores e impulsionadores de uma práxis docente.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…A leitura, enquanto construção de sentidos (MORTATTI, 2001) e como atividade (CHARTIER, 2011) constitui-se em uma prática determinante para o desempenho acadêmico nas diferentes etapas de aprendizagem, bem como para o processo de interação social dos indivíduos e de socialização ou de renovação de saberes, posto que, "[...] aquele que sabe ler não poderá jamais pensar, sentir, imaginar o mundo como antes, nem compartilhar as formas de crer, de fazer e de pensar como aquele que não aprendeu a ler" (CHARTIER, 2011, p. 57).…”
Section: Introductionunclassified