Pretende-se refletir acerca do momento vivenciado no Brasil, entendendo-o como sintoma da Contemporaneidade, pensando práticas e discursos sociais que tensionam-se e rearticulam-se a todo instante. A desconstrução de fatos históricos e a refutação de eventos científicos são alguns dos exemplos que perseguimos nesta reflexão, indagando-nos acerca dos modelos educativos e os modos de ver a História, que estabelecem relações diretas com os aspectos de exclusão social e com as formações subjetivas. Nesse sentido, a verdade parece perder sua posição privilegiada e ocupar, com certa fragilidade, um lugar baseado na crença na figura do sujeito moderno. Nos coube propor novos olhares aos campos do saber, convocando-nos a pensar a educação para diversidade como perspectiva indispensável ao enfrentamento da ascensão da barbárie social.