2009
DOI: 10.22456/2238-8915.39742
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A enunciação e os níveis de análise linguística em dados de distúrbios de linguagem

Abstract: .

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
1
0
7

Year Published

2011
2011
2022
2022

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 5 publications
(8 citation statements)
references
References 0 publications
0
1
0
7
Order By: Relevance
“…Além disso, a modalização verbal e fraseológica ilustra a interpenetração gramática/léxico, o que parece estar relacionado -nos termos de Silva (2009) -ao cruzamento semântico/semiótico e ao imbricamento sintagma/paradigma: o locutor opera escolhas (o que, vale ressaltar, não supõe intencionalidade) no léxico do semiótico, dentre as possibilidades paradigmáticas que o sistema lhe oferta, atualizando sintagmaticamente, na gramática da frase, os signos em palavras. Nessa relação, evidencia-se a transversalidade enunciativa (Flores, 2011), uma vez que é a enunciação que promove esse jogo entre níveis e unidades da língua convertida em discurso pelo locutor. Assim, na relação forma-sentido, condicionada pela enunciação, ao combinar-se no discurso com os termos nativos, a expressão estrangeira vai reivindicando cada vez mais pertença à língua para a qual transita.…”
Section: Recorte Enunciativo 5 -Gaúchazhunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Além disso, a modalização verbal e fraseológica ilustra a interpenetração gramática/léxico, o que parece estar relacionado -nos termos de Silva (2009) -ao cruzamento semântico/semiótico e ao imbricamento sintagma/paradigma: o locutor opera escolhas (o que, vale ressaltar, não supõe intencionalidade) no léxico do semiótico, dentre as possibilidades paradigmáticas que o sistema lhe oferta, atualizando sintagmaticamente, na gramática da frase, os signos em palavras. Nessa relação, evidencia-se a transversalidade enunciativa (Flores, 2011), uma vez que é a enunciação que promove esse jogo entre níveis e unidades da língua convertida em discurso pelo locutor. Assim, na relação forma-sentido, condicionada pela enunciação, ao combinar-se no discurso com os termos nativos, a expressão estrangeira vai reivindicando cada vez mais pertença à língua para a qual transita.…”
Section: Recorte Enunciativo 5 -Gaúchazhunclassified
“…A partir dessa síntese analítica, podemos responder teoricamente às nossas perguntas norteadoras: compreendemos que o funcionamento da língua-discurso é a porta de entrada do estrangeirismo na estrutura da língua-sistema à qual ele se incorpora. Nesse funcionamento, em que se recobrem léxico e gramática, semiótico e semântico, paradigma e sintagma, sintagmatização e semantização, a maneira como a forma estrangeira se relaciona com as formas nativas para produzir sentidos no discurso ratifica a transversalidade enunciativa (Flores, 2011), isto é, o atravessamento, pela enunciação, da língua em todos os seus níveis e unidades. Nesse atravessamento, realizado por cada locutor, ao constituir-se eu em face de um tu, no aqui-agora de cada situação discursiva, para falar de um ele sob a chancela da cultura, a língua é atualizada em discurso.…”
Section: )unclassified
“…To discuss the discursive ethos, we have based our research by Amossy (2005) and by Maingueneau (2015). On the other hand, our methodological basis is the precepts of the enunciative transversality (FLORES, 2010) and the indiciary paradigm (GINZBURG, 1989). Based on a theoretical framework that privileges these linguistic phenomena, we believe that a transverse and detailed look at the linguistic details of enunciative materiality may allow us to revisit the scope of the (inter)subjective matter from Benveniste's axion of how the man is constituted in and by language.…”
Section: Afinal Quem São Essas Mulheres? Considerações Enunciativas mentioning
confidence: 99%
“…Os textos de Benveniste, atribuídos a posteriori por leitores de sua obra à chamada Teoria da Enunciação, não formam um conjunto homogêneo, porque cada um apresenta uma refl exão singular no conjunto da obra (cf. Flores, 2010). Por isso, para a refl exão que proponho, adoto os seguintes textos: Estrutura das relações de pessoa no verbo (1946) (1970).…”
Section: Introductionunclassified