A partir de pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, focalizamos neste estudo os processos formativos articulados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por meio das experiências dos cursos Magistério e Pedagogia da Terra. Com os descritores “Curso de Pedagogia da Terra”, “Magistério”, “Formação”, “Educação Infantil”, “Educação Infantil do Campo” e “Assentamentos”, acrescidos de “MST”, dialoga-se com 48 estudos selecionados na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTS), no Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no portal da Red Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico (REBID) e no Programa de Pós-Graduação em Educação da Ufes (PPGE). Com referencial bakhtiniano, destacam-se categorias de análise em relação aos sujeitos que pesquisam, contextos de produção e abordagem, escopos dos estudos e processos formativos. Reafirmamos, então, o direito à formação, à educação infantil do campo, e o protagonismo do MST diante dos ataques à ciência e à educação pública.