Nos últimos anos, o quadro de obesidade, teve seu crescimento evidenciado em diversos países no mundo. No Brasil, foram elencados dados extremamente preocupantes, principalmente em se tratando de crianças obesas, pois a probabilidade de adquirir complicações na vida adulta, pode ser ampliada. Desse modo, este trabalho teve como objetivo identificar nas evidências cientificas brasileiras os métodos de avaliação e os fatores de risco da obesidade em escolares brasileiros. Para tanto, realizou-se uma revisão sistemática da literatura advinda da busca de artigos, publicados nos últimos 6 anos, nas bases de dados SciELO, Medline e LILACS. Os descritores utilizados foram crianças, escolares, estudantes, obesidade, obesidade pediátrica, excesso de peso, gordura corporal, síndrome metabólica, doenças crônicas, diabetes melito, dislipidemias, hipertensão arterial, prevalência, incidência, ocorrência, frequência. Incluíram-se no estudo artigos originais completos publicados em periódicos, no idioma português, com ano de publicação no período de 2015 a 2020, e que tinham como objetivo identificar os fatores de risco da obesidade na infância. Foram encontrados 1199 referencias, destas, após utilização dos critérios de inclusão e exclusão, foram excluídos 1191, contendo estudos duplicados, com conteúdos e públicos fora da temática. resultando 08 estudos selecionados. O índice de massa corporal e a circunferência da cintura foram os principais métodos de avaliação da obesidade infantil. Os fatores de risco associados a obesidade em escolares brasileiros foram a hipertensão arterial, síndrome metabólica, problemas ortopédicos e baixa aptidão física.