Crédito à morte: A decomposição do capitalismo e suas críticas, de Anselm Jappe

Abstract

Crédito à morte-A decomposição do capitalismo e suas críticas reúne onze ensaios publicados entre 2007 e 2010 pelo filósofo e ensaísta alemão Anselm Jappe (1962-) e traduzidos por Robson J. F. de Oliveira. Membro do grupo Krisis e da revista Exit!, dos quais Robert Kurz (1943-2012) e Moishe Postone (1942-) são os maiores expositores e divulgadores, Jappe, seguindo a tradição da autointitulada "crítica do valor", realiza, nas quase duzentas

Complexo agroindustrial de florestas plantadas de ribas do Rio Pardo, estado de Mato Grosso do Sul: caracterização e relações com o desenvolvimento local.

“…Cabe destacar principalmente a falta do senso de pertença, Santos (2003), de ambas as partes deste elo do segmento, dos compradores por preferirem buscar os produtos em outros municípios, e por entenderem os produtos locais como de qualidade inferior, com preços possivelmente inflados, com relação ao que a possibilidade de compra no mercado oferece e pela baixa regularidade e capacidade de atendimento as demandas.…”

“…Esta falta de sensação coletiva de pertencer é tratada de forma bem conveniente a este debate; Santos (2003), interpretando o fato da inserção do capital em um território, destaca o processo de redinamização do local e de sua inserção em uma esfera mais ampla.…”

“…Seguindo, Santos (2003) expõe três dimensões do capital necessárias ao empreendimento agrícola: capital vivo, capital fixo dormente [grifo do autor] e capital variável, fazendo a ressalva de que não é necessariamente o papel do capital produtivo, que promove o desempenho econômico, mas que o capital vivo sim, assume sempre uma postura promotora da geração de infraestrutura, e finaliza apontando que o estado tende a assumir uma ideologia estatística do crescimento, fornecendo recursos extras para os territórios, onde o capital se reproduz e acumula mais facilmente, desfavorecendo o capital vivo dos territórios.…”

Da (re) configuração do capitalismo informacional no Haiti à economia de violência

“…Fonte: ÉCOLE …, 2020 (elaborado pela autoria, 2020) No país, a hipótese da normalização de um novo capitalismo de natureza informacional pode-se instituir em um modelo de economia que se assenta na mediação complexa do desenvolvimento de novos mecanismos de exploração do valor produzido pelo trabalho, através da instrumentalização das TICs. Esta intensificação da espoliação sobre a força de trabalho, bem como o desenvolvimento sem precedentes de uma acumulação de tipo financeiro resultam-se no endividamento maciço do governo e das famílias (SANTOS, 2013;MEF, 2017).…”

Fatores macroeconômicos, indicadores industriais e o spread bancário no Brasil

“…Em relação ao risco de crédito Yanaka (2010) o define como uma possibilidade de certo tomador de crédito não honrar com suas obrigações em prazos pactuados. Os tomadores de crédito podem ser classificados em faixas, segundo suas classes de ativos, estas estão divididas em: Atacado, Soberano, Bancos, Varejo e Participações Acionárias (YANAKA, 2010).Segundo Santos (2012) a estimativa perante a capacidade de pagamento do principal e dos juros pelos tomadores de recursos é feita pelo Rating (ou Scoring), seguindo escala de A a D sendo que "A" seriam os melhores pagadores e "D" os piores(SANTOS, 2012). Os bancos devem classificar as operações de crédito em níveis de risco, para cada nível de risco é exigido uma provisão mínima por parte do banco, e em função do número de dias em atraso o banco deve reclassificar o nível de risco das operações vigentes em pendência(YANAKA, 2010).…”