Este artigo apresenta algumas reflexões sobre as possibilidades da extensão universitária e educação ambiental no Brasil, a partir da discussão sobre áreas contaminadas e sua relação com o cotidiano. Para tanto, baseia-se na análise de dados e informações diversas, principalmente da Relação de Áreas Contaminadas (RAC) da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), em um manual de gestão ambiental e nos materiais disponibilizados por órgãos públicos, institutos e associações. Nesse sentido, discute-se a adoção de um método cartográfico como tecnologia de informação e comunicação (TIC) para a apresentação do fenômeno, utilizando o Google Earth. Os resultados apontaram que os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) possibilitam o processamento dos dados, de forma a oferecer diferentes representações para o fenômeno e, por consequência, diversas abordagens. Dentre as principais considerações finais, aponta-se a tecnologia como caminho promissor no processo de informação e conscientização ambiental, auxiliando o despertar do senso de reivindicação política. Finalmente, são considerados alguns caminhos a ser seguidos na continuidade e aprimoramento desse trabalho.Palavras-chave: Áreas Contaminadas. Google Earth. Programa de Extensão Universitária. Ensino. Cartografia.
A B S T R A C TThis article presents some reflections on the possibilities of an educational extension program at University of São Paulo and the environmental education in Brazil, discussing the contaminated areas and its relationship to the daily life, based on the data analysis and various information, mainly from the Value of Contaminated Areas (RAC) of the State Environmental Company of São Paulo (Cetesb), on an environmental management manual and materials made available by public agencies, institutes and associations. We discussed the adoption of a mapping method as information Como conversar sobre áreas contaminadas em eventos de divulgação científica?