“…Na agenda política nacional, a retomada dessa temática se deu juntamente com os movimentos sociais que se propunham, com a abertura política, a repensar o papel da escola e dos conteúdos por ela trabalhados, provavelmente em função do amplo processo de questionamento de valores e formas de organização social, expresso em mobilizações populares, juvenis e nos movimentos feministas em várias partes do mundo. No Brasil, esse debate começou a fazer eco na área de Educação e a partir de 1995, sob coordenação do então Ministério da Educação e Cultura (њђѐ), quando teve início o processo de elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais (ѝѐћ), em substituição ao antigo currículo mínimo comum (Altmann, 2001;Vianna & Unbehaum, 2004;2006). Em contrapartida, no decorrer dos anos de 1990, a luta contra a юіёѠ trouxe a público o debate sobre a diversidade de práticas sexuais (Parker, 1991).…”