O presente ensaio tem como objetivo retratar e refletir sobre a experiência remota no VII Seminário Educação, Diversidade e Inclusão (SEUDI), evento de extensão universitária da UNESPAR Campus Paranaguá, que ocorreu durante o mês de agosto de 2020, momento ápice da primeira onda de contágio pelo novo Coronavírus. Para tanto, inicialmente, o trabalho apresenta uma breve contextualização histórica sobre as Políticas de Educação Inclusiva no Brasil, com a intenção de situar o SEUDI em uma perspectiva de educação dialógica. No campo teórico os conceitos de Educação, Extensão e Inclusão foram revisitados a partir de um diálogo entre o trabalho de Mantoan e Paulo Freire para o qual a educação é comunicação, é diálogo, portanto, no sentido freiriano da extensão não como mera transmissão, mas enquanto ação comunicativa dialógica. A preocupação em torno das possibilidades de participação dos sujeitos, por meio remoto, foi constante. Apesar da ampliação das possiblidades de comunicação remota, durante a pandemia, houve sujeitos impossibilitados de participarem de forma síncrona, mas que acessaram o material em outro momento e, ainda assim puderam contribuir com reflexões e relatórios encaminhados via forms que era disponibilizado ao final de cada live, no caso dos que assistiam em outros momentos os forms eram liberados individualmente. O resultado explicita que o SEUDI é um importante evento que contribui para consolidação da Universidade enquanto instituição engajada na efetivação das políticas inclusivas, além de evidenciar como um caminho para maior abrangência do evento sua efetivação em formato simultâneo presencial e virtual.