Este artigo tem como objetivo discutir como a saúde mental pode se relacionar com o suporte social, no contexto vivenciado por estudantes universitários. A metodologia foi mista, com uma primeira etapa quantitativa e uma segunda qualitativa. Aplicou-se 138 questionários considerados válidos, com jovens (18-29 anos), universitários, oriundos de regiões rurais, da Universidade Federal do Ceará (UFC), campus Sobral. Os questionários utilizados foram dois: A Escala de Percepção de Suporte Social versão e Self-Report Questionnaire (SRQ-20). Na segunda etapa foram realizadas 12 entrevistas. As analisas realizadas foram do tipo descritivas, Teste T e análises de Regressão. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas de acordo com a análise de conteúdo. Os resultados apontaram que quanto menos o suporte social, maior a probabilidade de ocorrência de sentimentos depressivos. Desta forma, quanto mais o aluno sentir apoio em suas relações sociais, isso inclui família, amigos, parceiros e professores, maior sua satisfação com a vida e melhores serão seus níveis de saúde mental. Por fim, considera-se que o acesso à política estudantil é uma fonte de suporte institucional que potencializa os jovens perante as dificuldades provenientes da pobreza e do adoecimento mental.