Latin America's critical management? A liberation genealogy

Abstract

Purpose -This paper aims to articulate the need of new approaches for what has been regarded as a critical position within management studies. Particularly it aims to explore the gap among critical management studies in considering the colonial position of Latin America within traditional (international) management influences. It seeks to raise the liberation concept and genealogically explore in order to state a geopolitical critical enunciation for Latin America within international management. Design/methodology/approach -The paper uses the theoretical frame of Laclau and Mouffe's Discourse Theory methodologically articulated by Glynos and Howarth to explore the antagonisms built around the liberation concept, as well as its radical possibilities in a current context in Latin America. Findings -The paper proposes a new articulation of the liberation concept as a resistance response facing a new form of oppression within current Latin American affairs; or in other words a new form of colonization: the colonization through managerial discourses. Originality/value -The paper's contribution lies in an original consideration of an (im)possible critical standpoint to international management from the Latin American radical tradition. Also the paper joins the novel endeavors to mobilize Discourse Theory within the boundaries of management research.

O pós-estruturalismo e os estudos críticos de gestão: da busca pela emancipação à constituição do sujeito

“…Segundo Mandiola (2010) e Adler et al (2007), os Estudos Críticos em Gestão (ECG) tornaram-se um campo de estudo formalizado na área de gestão com a publicação, em 1992, do livro de Alveson e Willmott, intitulado Critical Management Studies. Entretanto, Adler et al (2007) deixam claro que não se pode falar que essa obra seja a origem dos estudos críticos em gestão, pois essa tradição vem tanto da crítica weberiana da burocracia e do capitalismo corporativo quanto da Teoria do Processo de Trabalho, que salienta a exploração dos trabalhadores pelos empregadores, como, por exemplo, o trabalho de Braverman (1987).…”

“…Contudo, o significado de emancipação não se fundamenta em grandes metanarrativas emancipadoras, mas sim em múltiplas contingencialidades e particularidades. Aliás, muitos pós-estruturalistas preferem usar o termo práticas de liberdade (Foucault, 2004a), liberação (Mandiola, 2010) e emancipações (Laclau, 1996), ao invés de emancipação no singular.…”

“…Entretanto, apesar dessa diversidade, Adler et al (2007) enfatizam que é possível discernir a existência de um senso largamente compartilhado de propostas entre as teorias contidas nos ECG que o consolidam como um campo próprio de estudo. Mandiola (2010) também afirma que os ECG não são um corpo coeso de saber; contudo, para a autora, sua diversidade inerente vem de seus diferentes backgrounds teóricos, afirmando ser essa diversidade um dos principais aspectos positivos dos ECG. Segundo a autora, os ECG são um significante vazio, um lugar de pluralidade e antagonismo que vai além dos relatos sedimentados sobre críticas e resistências.…”

“…Apesar da ausência de amplo consenso sobre este tema, têm ocorrido diversos debates sobre emancipação nos ECG, pois a emancipação tem sido uma aspiração crucial para a filosofia crítica do hemisfério norte, filosofia esta que tem inspirado muitos autores dos ECG (Mandiola, 2010). Diante desse cenário, este artigo problematiza se a emancipação realmente é uma característica presente no movimento pós-estruturalista, enfocando-se principalmente as possíveis diferenças entre o pósestruturalismo e a Teoria Crítica sobre esse tema, bem como analisa quais as possíveis distinções existentes dentro do próprio pós-estruturalismo, relacionadas à emancipação e à subjetividade.…”

“Educar es gobernar” Explorando los inicios del managerialismo masculino en la academia chilena

“…Si bien los hombres ya estaban presentes desde mucho antes en las posiciones de liderazgo universitario, la articulación de lo masculino con un discurso managerial durante este período posibilita la construcción de una nueva masculinidad hegemónica, que bien puede expresarse en la figura del ingeniero comercial como garante de la legitimidad científica del Estado chileno en su nuevo rol de "gestor" económico del país. Esto impactará sin duda no solo en los modos de organizar la universidad chilena, en tanto "industria del conocimiento", sino además en la forma de enseñar negocios en este país (Mandiola, 2010a(Mandiola, , 2010b(Mandiola, , 2013.…”