2007
DOI: 10.22456/1982-8918.2836
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Lazer, Esporte e Cidadania: debatendo a nova moda do momento

Abstract: Este trabalho busca discutir criticamente possíveis relações entre as novas configurações das políticas de esporte e a dita promoção da cidadania. Quem promove essas políticas de esportes? Quais os projetos de esporte presentes nessas ações? O que se está entendendo por cidadania? Quais as relações entre o acesso às políticas de esporte e uma concepção ampliada de cidadania? Qual a implicação disso para o campo da Educação Física?

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
7
0
13

Year Published

2007
2007
2020
2020

Publication Types

Select...
7
1

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 15 publications
(20 citation statements)
references
References 0 publications
0
7
0
13
Order By: Relevance
“…Nas ações do primeiro e segundo objetivos, localizamos um reforço à visão mistificada, funcionalista-utilitarista do esporte (Carneiro, 2013;Flausino & Mascarenhas, 2012). Isso porque a prática esportiva não é entendida como um tempo e espaço propício à apropriação e enriquecimento da cultura corporal pela população (Melo, 2004), mas sim como um mecanismo salvacionista (Athayde, 2011) que contribuiria para uma vida saudável, qualidade de vida, inclusão social, prevenção de doenças, resgate da autoestima, melhoria de valores, etc. É inegável que o esporte pode contribuir para saúde, mas pode levar a riscos para saúde, como as agressões ao corpo de atletas de alto rendimento; apresenta um potencial integrativo e de comunhão, contudo pode ser utilizado para dominação de povos contra outros; pode ser educativo, entrentanto pode educar para emancipação ou para reprodução (Melo, 2005).…”
Section: Metodologiaunclassified
“…Nas ações do primeiro e segundo objetivos, localizamos um reforço à visão mistificada, funcionalista-utilitarista do esporte (Carneiro, 2013;Flausino & Mascarenhas, 2012). Isso porque a prática esportiva não é entendida como um tempo e espaço propício à apropriação e enriquecimento da cultura corporal pela população (Melo, 2004), mas sim como um mecanismo salvacionista (Athayde, 2011) que contribuiria para uma vida saudável, qualidade de vida, inclusão social, prevenção de doenças, resgate da autoestima, melhoria de valores, etc. É inegável que o esporte pode contribuir para saúde, mas pode levar a riscos para saúde, como as agressões ao corpo de atletas de alto rendimento; apresenta um potencial integrativo e de comunhão, contudo pode ser utilizado para dominação de povos contra outros; pode ser educativo, entrentanto pode educar para emancipação ou para reprodução (Melo, 2005).…”
Section: Metodologiaunclassified
“…Apesar de inúmeras propostas de esporte e lazer se juntarem aos programas sociais, tendo como base afastar jovens em conflito com a lei ou inseridos no mundo do crime e dos processos de marginalidade, segundo Melo 14 , tais iniciativa vem, muitas vezes, reforçar a ideia da promoção da cidadania, do resgate das crianças e adolescentes das ruas e da ampliação de ações contra a delinquência juvenil.…”
Section: O Lazer No Programa Fica Vivo!unclassified
“…Sendo a cidadania um componente de constituição do imaginário social e da formação de consensos, ela está presente nos textos políticos, na conformação de novos modismos, e quando esvaziada do debate democrático e participativo, o viés da cidadania oculta posturas críticas contra a sociedade neoliberal 14 . Abordar a cidadania exige que olhemos as lutas políticas e históricas travadas pelos diferentes sujeitos, assim como as barreiras e desafios encontradas pelos grupos excluídos nas práticas, atividades e equipamentos de lazer.…”
Section: O Lazer No Programa Fica Vivo!unclassified
“…, Porto Alegre, v.13, n. 01, p.151-178, janeiro/abril de 2007. Por exemplo, a universalização dos direitos sociais tem sido a noção que alguns autores usam (MASCARENHAS, 2005;MELO, 2004MELO, e 2005 19 para se contrapor à lógica focalista das políticas atuais fomentadas pelo Banco Mundial -que buscam delimitar um público específico de excluídos. Para Mascarenhas (2005, p.10) essa lógica focalista, de projetos precários de lazer, que consolidam "um lazer rico para os ricos e (...) um lazer pobre para os pobres, desintegra, pouco a pouco, a noção mesma de direito social".…”
Section: -Nsaiosunclassified