“…Nas ações do primeiro e segundo objetivos, localizamos um reforço à visão mistificada, funcionalista-utilitarista do esporte (Carneiro, 2013;Flausino & Mascarenhas, 2012). Isso porque a prática esportiva não é entendida como um tempo e espaço propício à apropriação e enriquecimento da cultura corporal pela população (Melo, 2004), mas sim como um mecanismo salvacionista (Athayde, 2011) que contribuiria para uma vida saudável, qualidade de vida, inclusão social, prevenção de doenças, resgate da autoestima, melhoria de valores, etc. É inegável que o esporte pode contribuir para saúde, mas pode levar a riscos para saúde, como as agressões ao corpo de atletas de alto rendimento; apresenta um potencial integrativo e de comunhão, contudo pode ser utilizado para dominação de povos contra outros; pode ser educativo, entrentanto pode educar para emancipação ou para reprodução (Melo, 2005).…”