O eixo motivador deste texto foram conversas diversas presenciais, por e-mails e também nas redes sociais. Os diálogos giravam sobre: formação em nutrição, modos de fazer docente, contexto da segurança alimentar e nutricional, promoção do direito humano à alimentação adequada, e limites da teoriaprática. As narrativas delineavam opiniões, percursos, possibilidades, sonhos, caminhos possíveis de fazer diferente, gerando as ideias e processo em/de construção.Optamos por continuar narrando, pois essa forma diferenciada de falarescrever revelaria as vivências e a realidade.Pesquisamos outros modos de fazer da escrita e encontramos eco nas ideias e escritos de Oliveira 1 . A autora mostra que é possível romancizar a ciência e valorizar outros conhecimentos construídos em várias tessituras, formas, cores e movimentos. Então, mãos unidas e corações em sintonia para iniciar a construção literária.Esta narrativa fala de construção, tece fios numa rede de conhecimentos sobre formação em nutrição e segurança alimentar e nutricional. Vivências que inspiram e emocionam. Optamos por uma expressão textual que valoriza as práticas educativas, suas inter-relações, os sentimentos, as dificuldades, os avanços e atropelos, os desafios, e também as possibilidades.A narrativa estimula novos voos e nos remetemos a Oliveira 1 utilizando a falaescrita de Maria da Conceição Almeida 2 :É saudável projetarmos espaços de fuga para além das muralhas conceituais, teóricas e metodológicas que interditam a visão de horizontes maiores, mais plenos, perigosos, criativos; mais movediços, incertos, provocativos, desavergonhados. 2 espaço aberto