Modelos para gestão de riscos em cadeias de suprimentos: revisão, análise e diretrizes para futuras pesquisas

Abstract

Resumo: O objetivo deste artigo é apresentar uma revisão bibliográfica, que possa ser considerada completa e inédita na literatura científica nacional, tendo como foco modelos para gestão de riscos em cadeias de suprimentos. Para tanto, foram revisados 103 artigos científicos publicados entre 2000 e 2012. Inicialmente, buscou-se categorizar os tipos de riscos abordados nos artigos científicos segundo a descrição proposta por Christopher e Peck (2004), a saber: internos à empresa focal (operações, processo e controle); externos para a empresa focal, mas internos para a cadeia (fornecimento e demanda); e externos à cadeia (macroambiente). Buscou-se, também, identificar as etapas elementares na composição de um modelo para gestão de riscos em cadeias de suprimentos. Uma vez categorizados os tipos de riscos e identificadas as quatro etapas elementares, efetuou-se uma análise a partir de três perspectivas: i) as opções de modelos disponíveis na literatura para a prática de tal gestão, considerando-se os tipos de riscos e etapas que os compõem; ii) um modelo final a ser proposto; e iii) elementos que podem ser acrescentados ao modelo final. As principais contribuições deste trabalho dizem respeito a possibilitar melhor entendimento dos tipos de riscos que podem incidir sobre uma cadeia de suprimentos, discutir os modelos mais adequados para geri-los, além de oferecer diretrizes para futuras pesquisas na temática em questão.Palavras-chave: Riscos. Modelos de gestão. Cadeias de suprimentos. Revisão de literatura.Modelos para gestão de riscos em cadeias de suprimentos: revisão, análise e diretrizes para futuras pesquisas

Indústria 4.0 no Brasil: desafios do segmento automotivo para integração da cadeia de suprimentos

“…A Indústria 4.0 pode ser ampliada para além da área fabril (Brodtmann, 2016), e pode depender da aquisição e compartilhamento de dados em toda a cadeia de suprimentos (Brettel & Friederichsen, 2014). O grau de complexidade para gerenciamento impõe a necessidade da integração de processos dentro da empresa e ao longo de toda cadeia (Cerra et al, 2014), pois além da condução das suas operações internas, a capacidade de coordenação entre clientes e fornecedores contribui para a eficiência das empresas em seus processos produtivos (Tomas & Alcantara, 2013).…”

Risk assessment model in inventory management using the AHP method

“…Given the presented, sources of the risks are not mutually exclusive, and the occurrence of one may imply the occurrence of another (Jereb et al, 2013). In this way, supply chain can be vulnerable to ruptures and failures, requiring management to minimize the likelihood of risks (Tomas & Alcantara, 2013).…”

“…Different approaches are found in the literature (Harland et al, 2003;Kleindorfer & Saad, 2005;Peck, 2005;Tummala & Schoenherr, 2011;Handfield & McCormack, 2007) to manage risks in an organization and / or supply chain. According to Tomas & Alcantara (2013), in general, these risk management models consider that four steps to be taken are: risk identification, risk assessment, risk control and risk monitoring and assessment of the impact of risk mitigation. Risk identification is the first step in a risk management model.…”

“…The risk assessment permits clear understanding of the most important risks, whether in an organization or in a supply chain, providing opportunity for them to be placed on a priority scale. In order for the evaluation process to be effective, this phase should be simple and, in an appropriate way, show where, when and with what probability they can occur (Hallikas et al, 2002;Harland et al, 2003;Manuj & Mentzer, 2008;Matook et al, 2009;Ritchie & Brindley, 2007;Tomas & Alcantara, 2013).…”

Do analytically-oriented supply chains better manage risks?

“…Organizations have realized the need to manage risks in order to mitigate and prevent them for some time. Despite its relevance, management of supply chain risks is still an unexplored issue in the Brazilian scenario and relatively new on the world stage (Tomas & Alcantara, 2013;Oliveira, Espindola, & Marins, 2017, Fan & Stevenson, 2018.…”